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O bispo de Roraima quer levar causas da ôԾ ao episcopado brasileiro O bispo de Roraima quer levar causas da ôԾ ao episcopado brasileiro 

Com D. Mário Antônio, maior presença da ôԾ na CNBB

Nesta entrevista, Dom Mário Antônio fala da trajetória histórica de profecia da diocese e da oportunidade de Roraima, o Regional Norte1 e a ôԾ ganharem mais espaço entre o episcopado brasileiro.

Cristiane Murray - Cidade do Vaticano/Pe. Luis Modino - Boa Vista

Eleito no início de maio pelo episcopado brasileiro como segundo vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Mário Antônio da Silva nasceu em Itararé (SP), em 1966. Foi ordenado em 1991 em Sengés, no estado do Paraná; em 2010, nomeado por Bento XVI bispo auxiliar de Manaus e em 2016, levado a Roraima pelo Papa Francisco.

Naquele mesmo ano, foi eleito pela Assembleia Geral da CNBB como Presidente do Regional Norte1, para o quadriênio de 2015-2019.

História centenária de profecia

A diocese, que abrange todo o território do estado, nasceu como Igreja particular em 1907 e hoje, está envolvida na linha de frente no acolhimento de imigrantes venezuelanos que fogem da fome, do desemprego e da falta de serviços de saúde no país. A capital Boa Vista, tem hoje cerca de 40 mil habitantes venezuelanos, mais que 10% da população total.

Nesta entrevista, Dom Mário Antônio fala da trajetória histórica de profecia da diocese e da oportunidade de Roraima, o Regional Norte1 e a Amazônia ganharem mais espaço entre o episcopado brasileiro.

Aqui, a reportagem completa

“Roraima tem uma história de mais de cem anos como Igreja particular. Seu destaque está na coragem de todos os bispos, missionários e missionárias, e também das comunidades locais, na profecia, na vida missionária, na opção pela dignidade dos povos locais e da vida humana”.

“A intenção (na eleição) era que um bispo da Amazônia fizesse parte da Presidência da CNBB, que representasse a Igreja da Amazônia no contexto nacional".

“Acredito que esta é uma oportunidade para levar as causas do Regional Norte1, da Amazônia e do fenômeno da migração à uma reflexão mais ampla em meio ao episcopado.”

“É um caminho positivo que tem tido há anos bastante abertura na Igreja do Brasil, mas que pode ser efetivado com maior qualidade, presença e continuidade no processo de evangelização entre os Regionais da Amazônia e os demais Regionais do Brasil”.
 

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29 maio 2019, 14:15