Quinta-feira Santa: Missa Crismal, dos Santos Óleos e da Unidade
Cidade do Vaticano
A Quinta-feira Santa nos insere no âmago do Mistério pascal de Cristo. Neste Dia santo, pela manhã, o bispo e os sacerdotes concelebram a “Missa do Crisma” nas Igrejas catedrais. Constituídos, na última Ceia, “servos do Mistério”: realizam eles a unidade do seu sacerdócio no único grande Sacerdote, Jesus Cristo.
Renovação das promessas sacerdotais
De fato, renovam-se nela as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da ordenação, sendo assim também chamada “Missa da Unidade”. Nesta missa manifestam-se o mistério do sacerdócio de Cristo, participado pelos ministros constituídos em cada local, que renovam seu compromisso ao serviço do povo de Deus.
Crisma, catecúmenos e enfermos
O bispo, cercado pelos outros sacerdotes, abençoa os óleos, que serão usados nos diversos sacramentos: o crisma (óleo misturado com perfumes), para significar o dom do Espírito no batismo, na crisma, na ordem; o óleo para os catecúmenos e o óleo para os enfermos, sinal da força que liberta do mal e sustenta na provação da doença.
O óleo e a unção
Através de uma realidade terrena já transformada pelo trabalho do homem (o óleo) e de um gesto simples e familiar (a unção), exprime-se a riqueza da nova existência em Cristo, que o Espírito continua a transmitir à Igreja até o fim dos tempos.
Conclusão da Quaresma
A Quaresma – período litúrgico de 40 dias –, tempo forte de oração, jejum e penitência em que nos preparamos para a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de nosso Salvador, conclui-se justamente na Quinta-feira Santa pela manhã com a Missa do Crisma – prelúdio do Tríduo Pascal –, como nos explica Pe. Fábio Balbino, do clero da Arquidiocese do Rio de Janeiro, que inicia falando-nos mais detalhadamente sobre a missa desta manhã. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).
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