Dom Arshad: 2020 será "Ano dos Jovens" para Igreja no ʲܾã
Cidade do Vaticano
“2020 será o Ano dos Jovens”: foi o que anunciou o arcebispo de Islamabad-Rawalpind e presidente da Conferência Episcopal do Paquistão, Dom Joseph Arshad.
Resposta ao Sínodo de outubro dedicado aos jovens
Respondendo às indicações e aos desafios lançados pelo Sínodo dos Bispos sobre os jovens realizado em outubro passado no Vaticano, a Igreja no Paquistão acredita que as novas gerações “podem promover o Evangelho da paz mediante a amizade e a comunhão entre jovens que pertencem a várias religiões, etnias e culturas”.
Os jovens são “cidadãos ativos chamados a trabalhar pela promoção da unidade e da harmonia: eles são responsáveis pela mudança na sociedade e podem desempenhar um papel vital na nação”.
Educação, fator-chave para a vida dos jovens
Partindo dessas considerações, os bispos paquistaneses consideram que “a instrução é o fator-chave para a vida dos jovens”, à qual todos devem ter acesso, especialmente aqueles que provêm das comunidades religiosas minoritárias. A educação é essencial “para trazer a paz à sociedade e lutar contra as injustiças e a corrupção”.
O Ano dos Jovens, que de modo capilar envolverá todas as comunidades locais, “quer doar e difundir os valores evangélicos de amor, esperança, unidade, paz e respeito recíproco, a fim de que os jovens possam facilmente cultivar a unidade, a paz e a harmonia em nossa sociedade, oferecendo um exemplo de convivência entre pessoas de diferentes credos”.
Jovens convidados a ser verdadeiros construtores de paz
Nessa moldura a Caritas Paquistão lançou, junto com outras associações como “Jesus Juventude Paquistão”, o projeto “Juventude para a paz”, convidando os jovens a ser verdadeiros construtores de paz.
Partindo dos jovens cristãos, a mensagem quer alcançar jovens muçulmanos, hindus e sikhs, para chegar à política e à sociedade: “Somos o futuro do país, queremos construir um futuro feito de paz, tolerância, respeito pela inalienável dignidade de todo ser humano, sem distinção de raça, religião e classe social”, afirmam os jovens paquistaneses.
Formação dos jovens, aposta no futuro do Paquistão
Como explicou a Comissão “Justiça e Paz” da Conferência episcopal do país do centro-sul da Ásia, “se trabalha para criar em todos a consciência de que a harmonia e a paz são um bem comum e uma prioridade para toda a nação”.
“É fundamental iniciar essa obra de conscientização nas escolas e no percurso de formação dos jovens. A intolerância e o ódio nascem muitas vezes nos bancos escolares. Deixando penetrar valores como paz e justiça na formação das novas gerações se aposta no futuro do Paquistão”.
(Fides)
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