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Crist?os marroquinos esperam o Papa

O Rei Muhammad VI est¨¢ levando adiante importantes iniciativas voltadas a fazer do Marrocos um pa¨ªs tolerante. N?o se deve esquecer a ¡°Confer¨ºncia sobre direitos das minorias religiosas nos pa¨ªses isl?micos¡±, organizada em 2016.

Cidade do Vaticano

O Comitê Cristão Marroquino (CCM) enviou ao Papa Francisco, duas semanas antes da visita do Pontífice ao Reino do Marrocos ¨C prevista para os dias 30 e 31 de março ¨C, uma carta aberta pedindo à Santa Sé que se manifeste sobre um tema que o Comitê tem muito a peito: a liberdade religiosa no país do noroeste da África.

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Os batizados são apenas 1,1% da população (cerca de 380 mil num país de 33,6 milhões de habitantes, de maioria muçulmana) e os cristãos são principalmente de confissão evangélica.

Expulsos estrangeiros acusados de fazer proselitismo

Na carta aberta, publicada no diário ¡°Al Massae¡±, são referidas algumas ¡°violações da liberdade religiosa dos cristãos¡± e os serviços de segurança marroquinos são acusados de ¡°perseguir cristãos com contínuas detenções ilegais¡±.

No texto, o Comitê afirma que alguns funcionários de polícia marroquinos ¡°prenderam, torturaram, maltrataram e também privaram algumas pessoas dos documentos de identidade por ter proclamado sua religião ou aderido a orações em igrejas clandestinas. Ademais, as autoridades expulsaram centenas de estrangeiros acusados de proselitismo¡±.

Soberano busca fazer do Marrocos um país tolerante

O Comitê apoia a Associação marroquina para os direitos e a liberdade religiosas, e a Associação marroquina para os direitos humanos, organismos não reconhecidos oficialmente que, afirma a carta, ¡°defendem a liberdade religiosa, registra as violações e acolhe os ahmadias, os xiitas, os cristãos e os Ibaditas¡±.

O Rei Muhammad VI ¨C reconhece o Comitê ¨C está levando adiante importantes iniciativas voltadas a fazer do Marrocos um país tolerante. Não se deve esquecer a ¡°Conferência sobre direitos das minorias religiosas nos países islâmicos¡±, organizada em 2016. Todavia, ¡°muitos funcionários marroquinos ainda discriminam os cristãos¡±, ressalta o texto.

(Fides)

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19 mar?o 2019, 12:28