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Argentina - 24 de mar?o - Dia Nacional da Mem¨®ria pela Verdade e a Justi?a Argentina - 24 de mar?o - Dia Nacional da Mem¨®ria pela Verdade e a Justi?a 

Argentina, Dia da Mem¨®ria: Igreja pede respeito aos direitos humanos

Ningu¨¦m ¡°deve ser descartado, o reconhecimento do valor da vida, da dignidade e dos direitos inalien¨¢veis da pessoa constitui a base indispens¨¢vel de toda conviv¨ºncia humana e do destino feliz de um povo¡±, afirma comunicado da Comiss?o nacional Justi?a e Paz da Confer¨ºncia Episcopal Argentina

Cidade do Vaticano

¡°No Dia Nacional da Memória pela Verdade e a Justiça queremos expressar, como Comissão nacional Justiça e Paz da Conferência episcopal argentina, nosso compromisso em defesa dos direitos humanos, com a consolidação do Estado de direito, com a convivência democrática, e reiterar nossos esforços para contribuir no caminho da memória, da verdade e da justiça.¡± É o que escreve o organismo eclesial do Episcopado argentino, num comunicado difundido no domingo (24/03).

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Comunicado do Episcopado

¡°Como povo ¨C prossegue a nota ¨C, experimentamos que os direitos humanos devem estar sempre no centro de todas as decisões, que a igual dignidade de todos deve ser reconhecida, respeitada, protegida, promovida em todas as circunstâncias, e que a violência não é a solução para a nossa sociedade fragmentada, mas sim, o diálogo e o respeito, na busca da justiça, da cultura do encontro, do bem de todos, especialmente dos nossos irmãos mais pobres.¡±

Portanto, ninguém ¡°deve ser descartado, o reconhecimento do valor da vida, da dignidade e dos direitos inalienáveis da pessoa constitui a base indispensável de toda convivência humana e do destino feliz de um povo¡±.

Os ¡°mártires de La Rioja¡±

A Comissão Justiça e Paz conclui recordando que no próximo mês de abril se terá a beatificação e reconhecimento do martírio do bispo Dom Enrique Angelelli, dos padres Carlos Murias e Gabriel Longueville e do leigo Wenceslau Pedernera, conhecidos como os ¡°mártires de La Rioja¡± ¨C cidade onde será celebrado o rito ¨C, vítimas do período mais sombrio da nossa história (período ditatorial cujo regime governou o país entre 1976 e 1983, ndr).

¡°Que o exemplo e a morte deles nos impulsionem a buscar sempre a verdade, a apaixonar-nos pela justiça, a trabalhar pela paz e pela verdade¡±, na certeza de que a morte não tem a última palavra, ao tempo em que na sociedade argentina continua ressoando a palavra ¡°Nunca mais¡±.

(Sir)

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25 mar?o 2019, 16:56