ÃÛÌÒ½»ÓÑ

Busca

18894_19012018.JPG

±õ²Ô»å¨ª²µ±ð²Ô²¹²õ brasileiros na JMJ

"A Igreja deveria refor?ar, como o Papa Francisco j¨¢ vem fazendo isso, o protagonismo dos povos ind¨ªgenas¡±, ¨¦ o depoimento de um jovem ind¨ªgena brasileiro do povo Tukano. Os jovens inspiram-se nas palavras do Pont¨ªfice: "seguir em frente valorizando as mem¨®rias do passado, com coragem no presente e esperan?a para o futuro."

Cidade do Vaticano

A Jornada Mundial da Juventude Indígena, reúne mais de mil jovens indígenas provenientes de vários países, que juntos com os jovens locais compartilham a mesma fé católica na diversidade de suas culturas ancestrais, suas expectativas e suas lutas.

Este evento é uma das novidades nesta Jornada Mundial da Juventude, que iniciou na quinta-feira, 17, e se estende até o dia 21, período em que as Dioceses panamenhas estão acolhendo os jovens peregrinos de várias partes do mundo.

Depoimentos dos jovens indígenas brasileiros

São jovens de diferentes povos e regiões, que esperam que o encontro seja uma ¡°grande oportunidade para a gente poder fazer uma troca de experiências¡±, segundo Ionara, uma jovem de 18 anos do povo guarani kaiowa de Mato Grosso do Sul. Para a jovem, a JMJ ¡°é uma oportunidade única para poder falar como é a visão dos povos indígenas jovens. Também para poder conhecer os outros povos indígenas e os jovens, porque hoje em dia os jovens são pouco valorizados¡±.

Doralice do povo Macuxi, conta que particiap pela primeira vez da JMJ, e está feliz de poder trazer até o Panamá "os anseios do povo do nosso país e a nossa realidade e compartilhar com outros povos indígenas a realidade brasileira".

Sidiclei, é um jovem do povo tukano, seminarista da diocese de São Gabriel da Cachoeira, no estado de Amazonas, que em 2019 vai ser ordenado diácono e sacerdote. No meio aos clamores dos povos indígenas, ele destaca o direito à vida: "os povos indígenas desde 500 anos atrás, desde a colonização, continuam sendo morto , parece que o ser humano não cresce, não evolui para a humanização.¡±

¡°A Igreja deveria reforçar, como o Papa Francisco já vem fazendo isso, o protagonismo dos povos indígenas, eles mesmos sendo protagonistas das comunidades indígenas¡±, insiste o seminarista. Na diocese de São Gabriel está começando se formar o clero autóctone, que pode ajudar ¡°os próprios povos indígenas a caminharem por si mesmos, lutar pela valorização de suas tradições culturais, de seus valores éticos, e pela ecologia integral, para a sobrevivência do próprio ser humano¡±.

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp

18 janeiro 2019, 15:49