é澱: autocrítica à ǰܱçã que contamina as novas gerações
Cidade do Vaticano
“Ouvimos muito a palavra corrupção nos últimos anos. Mas quem ousa verdadeiramente enfrentá-la? Parece ser mais fácil publicar vinhetas na internet, criticá-la à mesa ou representá-la nos filmes, do que dizer “não” no momento em que deve ser dito.”
Com essa reflexão inicia-se um recente editorial do semanário “A partir da fé”, publicado pela Arquidiocese de Cidade do México, no México, que trata justamente do tema da corrupção.
Corrupção, vício da alma
O texto evoca as palavras do Papa Francisco, quando poucos meses atrás dizia num vídeo: “Não tenho medo do pecado, mas tenho medo da corrupção, porque a corrupção é um vício da alma e do corpo, e um homem corrupto é tão seguro de si que não pode voltar atrás”.
“Estamos num momento decisivo para acabar com este mal que tem dado fortes dores de cabeça ao nosso país e que está contaminando as novas gerações. Há imagens de jovens assaltantes, de jovens assassinos, que, desde pequeno, esqueceram a graça de amar, de respeitar e valorizar o sentido da vida”, afirma o editorial.
Não ao silêncio
“Não se combate a corrupção com o silêncio”, disse o Papa Francisco, e após essa citação o editorial prossegue: “Devemos falar sobre a corrupção, compreendê-la para mostrar a vontade de afirmar a misericórdia no lugar da mesquinhez. Devemos unir-nos numa causa que não será fácil, mas é urgente!”
É preciso autocrítica
Em seguida, o texto pede “autocrítica em todas as esferas sociais, na política, nos negócios, na própria Igreja e entre os cidadãos, para combater este mal, para fazê-lo com a certeza de que aquilo que estamos fazendo alcançará o objetivo”.
O editorial conclui-se afirmando: “Este é um momento de crise que nos impõe seguir o exemplo de Jesus de Nazaré, que denunciou a corrupção de seu tempo e deu testemunho do caminho a ser seguido”.
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