Igrejas dos EUA: bens eclesiásticos não sejam confiscados pela lei israelense
Cidade do Vaticano
“Patriarcas e chefes das Igrejas de Jerusalémâ€, diz a carta, “consideram esta legislação uma ameaça para sua existênciaâ€, e essa preocupação “não pode ser subestimadaâ€. A carta dos chefes das Igrejas dos Estados Unidos a ao Secretário de Estado Mike Pompeo recorda também que em fevereiro passado, quando o projeto de lei foi submetido pela primeira vez à atenção do Parlamento Knesset, os Chefes das Igrejas de Jerusalém fecharam por três dias a Basílica do Santo Sepulcro como gesto de protesto público para denunciar a “campanha persistente contra as Igrejas e a comunidade cristã na Terra Santa, em flagrante violação do ‘Status Quo’â€, atribuído às autoridades israelenses.
Israel contesta a venda das propriedades eclesiásticas a grupos privados
No centro das controvérsias estão as propriedades imobiliárias eclesiásticas que no passado foram alugadas por longos períodos – até 99 anos – ao Fundo Judaico Nacional, e que recentemente os mesmos proprietários, por motivos de dívidas, teriam vendido a grandes grupos imobiliários privados. Em fevereiro, o inesperado “fechamento†do Santo Sepulcro foi cancelado pelo anúncio de que o governo de Israel teria procurado junto com as Igrejas presentes na Terra Santa, soluções comuns para superar os pontos de contraste. As negociações deveriam ser realizadas por uma comissão presidida pelo Ministro da Cooperação Regional de Israel, Tzachi Hanegbi.
O bloqueio do projeto de lei israelense
Depois de quase nove meses, os expoentes cristãos que assinaram a carta ao Secretário de Estado americano, pedem para que o governo EUA negociem com os líderes israelenses para “garantir que este projeto de lei seja bloqueado definitivamenteâ€. Entre os expoentes que assinaram estão a Arquidiocese cristã ortodoxa antioquiana da América do Norte, os representantes da Igreja Ortodoxa da Armênia, a Igreja Episcopal, a Igreja Luterana da América do Norte e a Igreja Presbiteriana.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp