Paulo VI e Dom Romero: duas vidas dedicadas à Igreja
Cidade do Vaticano
Homens santos, homens de fé, de oração, de completa dedicação ao Evangelho. Paulo VI e Dom Romero foram essencialmente o reflexo da luz de Cristo. São palavras do cardeal Angelo Becciu, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos e do cardeal Gregorio Rosa Chávez, bispo auxiliar de San Salvador durante a coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé.
Paulo VI, testemunha da fé
Ao recordar Paulo VI, o cardeal Becciu deteu-se em algumas peculiaridades de Montini como o amor pela oração e a sua humildade “não artificiosa, mas conatural” que se exprimia no típico gesto de inclinar-se beijando a terra. “A sua vida – disse o cardeal – foi um dom a Deus e à Igreja porque a sua caridade nascia do coração, da predisposição da alma”. O cardeal Becciu evidenciou um ponto fundamental de Paulo VI: “Não era o homem do sorriso, mas de uma profunda serenidade”.
Levou adiante o Concílio Vaticano II, sofreu abertas contestações principalmente depois da publicação da encíclica , “depois desta encíclica – falou o prefeito Becciu – sabia o que o esperava: impopularidade, mas ele respondia com a sua consciência e não buscava aplausos. Para ele estava sempre em primeiro plano: Deus, a sua consciência e a Igreja”. Uma luz que apesar das oscilações da história jamais se apagará.
Dom Romero, homem da reconciliação
Depois de apresentar brevemente os outros Santos, a palavra passou para o bispo auxiliar de San Salvador, o cardeal Gregorio Rosa Chávez que recordou todos os eventos que serão realizados por ocasião da canonização de Dom Romero. Para a cerimônia virão mais de 5 mil salvadorenhos e mais 2 mil de outras partes do mundo. Sobre Dom Romero disse: “Era um homem tímido, mas também um perfeccionista que indicava sempre a convesão do coração como único caminho para a reconciliação do país”.
Vidas dedicadas à Igreja
Cardeal Becciu confirmou que Bento XVI não estará presente na Missa de canonização de domingo e que Paulo VI está sepultado nas Grutas do Vaticano porque no seu testamento dizia que queria ficar “na terra nua”. Para o cardeal tanto Paulo VI como Dom Romero são homens que deram suas vidas à Igreja.
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