Bispos asiáticos, apóstolos de reconciliação: a paz é possÃvel na Coreia
Cidade do Vaticano
“Apesar da hostilidade e dos perigos do contexto em que vivem, os bispos asiáticos são verdadeiramente corajosos na defesa da dignidade humana e na prática da justiça social. São verdadeiros apóstolos da paz comprometidos num diálogo incessante com pessoas de várias línguas, religiões e etnias, a fim de alcançar a reconciliação.â€
Foi o que disse o arcebispo de Seul, na Coreia do Sul, e administrador apostólico de Pyongyang, Coreia do Norte, cardeal Andrew Yeom Soo-jung, no encerramento da terceira edição do “Fórum para a partilha da paz na península coreanaâ€, realizado estes dias na Arquidiocese de Seul.
Contribuição de expoentes da Igreja na Ásia
Segundo referido à agência missionária Fides pelo Setor de Comunicações da Arquidiocese de Seul, o purpurado introduziu a presença de representantes asiáticos como o arcebispo de Mumbai, na Índia, cardeal Oswald Gracias; o arcebispo de Yangun, em Mianmar, cardeal Charles Maung Bo; e o arcebispo ordinário de Lahore, no Paquistão, Dom Sebastian Francis Shaw: pessoas chamadas a oferecer um testemunho, uma perspectiva e pontos de reflexão preciosos para a situação coreana.
Diálogo para a paz deve necessariamente levar à ação
O cardeal Gracias observou que “para alcançar a reconciliação devemos esforçar-nos por construir a confiança recíproca†e afirmou que “o diálogo para a paz não deve permanecer somente a nível de conversação, mas deve necessariamente levar à açãoâ€.
O cardeal Maung Bo recordou que “a Igreja em Mianmar cresceu pari passu com a democratização do país e a Igreja está contribuindo para a reconstrução do país, em particular em matéria de instrução, defesa dos direitos humanos, das mulheres e das minorias étnicasâ€.
O purpurado acrescentou que “a Igreja em Mianmar está trabalhando muito no campo do diálogo inter-religioso com budistas e muçulmanos para construir juntos a pazâ€.
Reencontrar valores e identidades comuns às duas Coreias
Por fim, Dom Francis Shaw ressaltou que “a justiça social é a igualdade, e tudo isso deve partir da base, ou seja, da famíliaâ€. Referindo-se ao contexto coreano, disse: “O importante é reencontrar os valores e identidades comuns às duas Coreias. Acrescentou ainda: partindo daí o diálogo e a partilha se tornam possíveisâ€. Ademais, “será muito importante enfrentar as necessidades urgentes de todos os coreanos, sobretudo para aqueles que vivem no Norteâ€.
(Fides)
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