Assassinado sacerdote jesu¨ªta na regi?o amaz?nica do Peru
Cidade do Vaticano
O sacerdote jesuíta, padre Carlos Montes Rivadiet, 73 anos, foi encontrado morto, algemado e com sinais de violência na manhã de sexta-feira, em uma sala de aula do Colégio ¡°Fé y Alegría¡±, da Comunidade indígena de Yamakentsa, em Imaza, Peru.
O religioso jesuíta, diretor da escola por 30 anos, era muito querido pelos nativos da região norte da selva amazônica.
Jesuítas pedem investigação
Após o assassinato, os jesuítas da localidade divulgaram um comunicado, onde expressam ¡°perplexidade e tristeza pela morte do padre Carlos¡±, como também rejeitam ¡°todas as formas de violência¡±.
¡°Esperamos ¨C dizem os jesuítas - que as autoridades possam esclarecer as causas e as circunstâncias da morte do missionário jesuíta¡±.
Dos seus 73 anos, o sacerdote de origem espanhola dedicou 38 a serviço dos povos indígenas da região amazônica.
Segundo a rádio local RPP, o diretor do Colégio havia sido ameaçado de morte por um aluno, pois havia sido expulso da escola.
Nota dos Bispos do Peru
A Conferência Episcopal Peruana, através do arcebispo de Trujillo, Dom Miguel Cabrejos Vidarte, deplora o falecimento do sacerdote jesuíta.
O sacerdote - diz a nota dos Bispos peruanos - ¡°dedicava-se à educação das famílias das comunidades autóctones da Amazônia¡±.
Os prelados peruanos ¡°expressam seus pesar a todos os membros da Companhia de Jesus, de modo especial ao Provincial dos Jesuítas, Padre Juan Carlos Morante¡±.
Por fim, a Conferência Episcopal Peruana também ¡°solicita às autoridades locais para esclarecer o acontecimento e descobrir os responsáveis¡±.
REPAM
Também a Rede Eclesial Panamazônica (REPAM) expressou ¡°seu profundo pesar¡± pela morte do sacerdote.
Tendo chegado no Alto Marañon em 1980, ¡°era muito querido pelos cidadãos da região, especialmente entre os membros das comunidades awajún e wampis¡±, diz um comunicado.
A vida de padre Carlos na missão jesuíta na Amazônia ¡°nos deixa um legado de entrega, compromisso e responsabilidade. Um serviço de amor compartilhado e vivido junto aos povos originários, com quem foram forjados projetos de futuro¡±, que serão continuados por aqueles que trabalharam junto dele.
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