Abusos: episcopado estadunidense agradecido ao Papa
Lisa Zengarini - Cidade do Vaticano
"Sou grato ao Santo Padre por sua Carta ao Povo de Deus em resposta à investigação do Grande Júri da Pensilvânia e outras revelações surgidas. O simples fato de ter aberto a carta com as palavras de São Paulo “Um membro sofre? Todos os outros membros sofrem com ele” (1 Cor 12,26) demonstra que ele está escrevendo para todos nós como um pastor que sabe o quão profundamente o pecado destrói as vidas". Foi o que declarou na segunda-feira, 20, cardeal Daniel N. DiNardo, presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCC) sobre a Carta do Papa ao Povo de Deus.
A carta interpela os bispos, mas também a todos os fiéis
Para o arcebispo de Galveston-Houston, as palavras do Santo Padre sobre a penitência e a oração devem ser um estímulo de ação especialmente para os bispos: "Nós, bispos - disse ele - devemos praticar com toda a humildade esta oração e penitência".
O cardeal DiNardo une-se assim ao convite dirigido a todos os fiéis pelo Papa Francisco ao exercício penitencial de oração e jejum, "para favorecer a conversão e uma mudança de vida verdadeira onde quer que for necessário, também entre os pastores da Igreja."
Ressuscitar a cultura da vida onde prevaleceu a cultura da morte
"Somente se fizermos uma atenta avaliação de nosso fracasso diante dos crimes cometidos contra aqueles a quem tínhamos a missão de proteger - conclui - a Igreja pode fazer ressurgir uma cultura da vida onde prevaleceu a cultura da morte".
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