César Velásquez em Lisboa pede “Um Mundial de tolerância, pacifico
Domingos Pinto - Lisboa
”O Papa tem contribuído bastante para que o desporto seja realmente um ambiente cultural, social, de encontro, de convivência” - disse esta 3ª feia, 5 de junho, em Lisboa, o jornalista César Maurício Velásquez, autor do livro "Futebol com Alma", publicado em 2016 a partir de conversas com o papa Francisco e com antigos futebolistas como Di Stefano e Javier Zanetti.
Ao portal da Santa Sé à margem de um encontro com os «media» a convite do gabinete de imprensa da Opus Dei, na capital portuguesa, o antigo jornalista lembra o encontro que teve com Francisco, “um papa que gosta de futebol, é um afeiçoado pelo futebol”, e destaca de forma especial o documento da Santa Sé publicado no inicio do mês sobre a prática desportiva “Dar o melhor de Si”.
Uma reflexão que “marca uma linha de valorização da dignidade do ser humano no desporto e na sociedade com princípios muito claros de respeito, de tolerância, da dignidade humana mais autêntica” , diz o antigo embaixador da Colômbia junto da Santa Sé que pede neste contexto às Conferências Episcopais no mundo que aprofundem a pastoral nesta área, “para que o desporto, em concreto, incluindo o futebol, seja um meio, inclusive, de catequese”.
Já sobre o Mundial de Futebol na Rússia, o antigo assessor do presidente da Colômbia Álvaro Uribe espera que “não seja um Campeonato única e exclusivamente de dinheiro, de paixões, de marketing, de banalidades”, isto é, “que seja um Mundial de tolerância, pacifico“.
César Maurício Velásquez afirma ainda que” o futebol não é uma religião”, sublinha a importância do desporto como “veículo de uma nova pastoral da fraternidade”, e alerta também para os perigos do futebol quando “carece de valores como o respeito, a tolerância, a solidariedade e a paz”.
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