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Pedro Vaz Patto, Presidente da Comiss?o Nacional Justi?a e Paz Pedro Vaz Patto, Presidente da Comiss?o Nacional Justi?a e Paz 

Portugal: situa??es de desonestidade n?o s?o ¡°uma fatalidade¡±

Alerta do Presidente da Comiss?o Nacional Justi?a e Paz a prop¨®sito de v¨¢rios casos pol¨¦micos envolvendo pessoas e institui??es.

Domingos Pinto - Lisboa

¡°Quem siga as notícias de Portugal, todos os dias surgem novos casos que revelam falta de honestidade¡±, diz à VATICAN NEWS o Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz

Casos de âmbito variado, ¡°na economia, na política, no desporto¡±, que ultimamente têm marcado a opinião pública e os tribunais, diz Pedro Vaz Patto, que fala em ¡°situações que em geral podemos qualificá-las como prova de desonestidade, às vezes até crimes de corrupção, outras vezes formas de utilização indevida de recursos públicos¡±.

Preocupações que a CNJP destaca também numa nota intitulada ¡°Para mudar o final¡¯. Nesta reflexão, o organismo da CEP considera que esta situação não pode ser encarada como ¡°uma fatalidade¡±, e entende que, quando está em causa a ¡°honestidade¡±, não pode haver outro caminho que não a reposição da verdade.

A CNJP pede que a honestidade seja mais do que ¡°um conceito abstrato¡± e exorta o país, a começar pelas instâncias de responsabilidade, a ¡°não se resignar¡± perante os atentados à justiça que têm surgido.

¡°Temos de ter presente que os comportamentos desonestos não deixam de provocar danos do ponto de vida social, e esses danos atingem sobretudo os mais fracos, os mais pobres¡±, diz Pedro Vaz Patto.

O Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz acentua ainda o valor da honestidade como ¡°um instrumento importante na construção de uma sociedade justa e fraterna¡±.

Entrevista a Pedro Vaz Patto

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22 maio 2018, 13:12