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áܲ: Governo aceita condições dos bispos para o diálogo

Ainda no último sábado, as forças especiais perpetraram uma nova repressão violenta na cidade de Masaya, berço do folclore e do artesanato da áܲ.

Cidade do Vaticano

A Nicarágua vive horas de tensão e incerteza, após as repressões contra os estudantes que também continuaram na semana passada e a carta dos bispos ao presidente Daniel Ortega com quatro condições para prosseguir no diálogo.

Os prelados pedem a entrada no país da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a extinção dos corpos paramilitares, o fim da repressão e sinais críveis de vontade de dialogar.

No último sábado (12/05), poucas horas depois do apelo dos bispos, a vice-presidente Rosario Murillo, esposa de Ortega, respondeu à Conferência Episcopal, aceitando as quatro condições: “Estamos prontos para concretizar o apelo ao diálogo o mais rápido possível, pela tranquilidade de todos os nicaraguenses”, e a “trabalhar para estabelecer a verdade e as responsabilidades” do que aconteceu nas últimas semanas.

Ainda no último sábado, as forças especiais perpetraram uma nova repressão violenta na cidade de Masaya, berço do folclore e do artesanato da Nicarágua.

O balanço foi de duas vítimas e centenas de feridos. Após esse fato, o presidente Ortega interveio diretamente na televisão, unindo-se “à dor do povo Masaya” e pedindo “o cessar do derramamento de sangue”.

No domingo passado (13/05), muitos cidadãos foram de Manágua a Masaya em solidariedade aos habitantes da cidade atingida um dia antes por um novo ataque.

Em sua conta no Twitter, o bispo auxiliar de Manágua, Dom Silvio José Báez, revelou que no último domingo não foi feito o convite à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para entrar no país.

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14 maio 2018, 14:57