Ruanda: 24 anos após o Դdzí徱, bispos trabalham pela reconciliação
Cidade do Vaticano
Recorre este dia 7 de abril, o 24º aniversário do genocídio em Ruanda.
Após o assassinato do presidente Juvénal Habyarimana, em 6 de abril 1994, cerca de 800 mil pessoas, principalmente tutsis, foram mortos nas violências perpetradas pelas milícias de extremistas hutus e grupos armados. A Igreja também pagou um alto tributo de sangue.
2018, Ano da Reconciliação
Em uma carta pastoral divulgada em janeiro, os bispos do país recordam que 2018 é o Ano da Reconciliação, "processo que requer tempo, paciência e graça divina", mesmo porque - enfatizam os prelados - é importante "olhar para o nosso passado para avaliar o que conseguimos fazer no processo de reconciliação" já iniciado.
Pedir perdão e perdoar
Agora é preciso que "aqueles que cometeram crimes sejam ajudados a pedir perdão e as vítimas a perdoar".
Há necessidade de "verdade, de uma mudança de mentalidade para evitar de nos fecharmos em nossa história e de cultivar a compaixão em nossos corações".
São "a Palavra de Deus e o Magistério que mostram explicitamente o que devemos fazer - explicam os bispos - na relação com Deus, connosco mesmos, os outros e a criação”.
Lutar contra a corrupção e promover os direitos humanos
Agradecendo então a todos aqueles que se empenham no caminho da reconciliação e no prosseguir no trabalho de escuta e de ajuda recíproca, a Conferência Episcopal pede ao Estado para “apoiar a reconciliação que promove a verdade, a justiça e a paz entre os ruandeses”, ajudando-os a "resistir a todo incitamento ao mal", apoiando a luta contra todas as formas de corrupção e promovendo o respeito pelos direitos humanos. (SIR)
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp