Portugal: Globalizar a solidariedade, pede Secretário geral da CCEE
Domingos Pinto - Lisboa
O Secretário geral do Conselho das Conferências Episcopais da Europa sublinhou à VATICAN NEWS alguns aspetos da globalização e o seu impacto na vida dos povos e das culturas.
Preocupações no contexto do Encontro do Conselho das Conferências Episcopais da Europa e Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar que encerra este domingo, 15, em Fátima, um debate com particular enfâse nos jovens, na migração e na chamada ecologia humana.
“Nossa Senhora em Fátima é global, um aspeto da globalização também é a devoção a Nossa Senhora de Fátima”, diz o padre Duarte da Cunha que assim explica o especial significado deste encontro se realizar na Cova da Iria, onde os bispos dos dois continentes querem “rezar pela paz”.
O sacerdote português alerta para alguns aspetos negativos da globalização, como “a perda de identidade, da cultura”, e uma “globalização que acaba por ser dominada por uma série de ideologias e de jogos que às vezes não são claros” e que acabam por ser os pobres “a sofrer muito mais”.
Em sentido contrário, também há aspetos que podem ser uma mais valia da globalização, ou seja, “as pessoas conhecem-se melhor, estão mais atentas umas às outras, uma certa troca de bens, que, se for marcada pela solidariedade, tem aspetos positivos”, refere o padre Duarte da Cunha.
“Como é que isso pode ajudar as igrejas a sentirem-se responsáveis e corresponsáveis neste processo de desenvolvimento?” - questiona o secretário geral da CCEE.
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