Reflexão para o V Domingo do Tempo Comum
Padre César Augusto dos Santos - Cidade do Vaticano
Por que tantas pessoas sofrem? Por que o justo sofre, enquanto tantas pessoas injustas desfrutam boa saúde, possuem dinheiro, nada de mal lhes acontece?
A 1ª leitura da Missa de hoje, extraída do Livro de Jó, nos leva a refletir sobre o sofrimento, principalmente o do justo. Jó sofre e, no seu sofrimento reflete sobre os limites da vida e reza.
A resposta à nossa pergunta sobre o sofrimento, nos vem com o Evangelho de Marcos, no trecho da cura da sogra de Pedro e de outras pessoas. Ele nos apresenta Jesus diante da realidade da doença e do sofrimento. Jesus não culpa o Pai e nem os doentes por suas desditas, mas se mostra solidário.
O Senhor não foge dos doentes, mas vai até eles, toma-os pela mão e os ajuda a se levantar. Ele não veio para derrubar, mas para dar ânimo. A sogra de Pedro se levanta e começa a servi-los.
O Senhor é a vida que chega!
Com esta atitude, Jesus confirma que sua vinda é para transformar o mundo, eliminar a doença, a dor e a morte. Ele é a vida e, como tal, quer vida plena para todos nós!
O que fazemos quando sabemos que alguém está doente, sofrendo? Vamos até ele, procuramos dar-lhe novo ânimo?
Diante do sofrimento e da doença poderemos ter várias atitudes. Desde tratar do doente, se formos profissionais da medicina, até nos colocarmos à disposição para servi-lo, ajudá-lo de algum modo.
Contudo, existe um gesto que todos poderão e deverão fazer: o gesto da solidariedade, de ser presença, de estar ao lado confortando, animando.
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