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Papa Francisco com pessoas necessitadas Papa Francisco com pessoas necessitadas 

Apresentado "Guia Michelin dos Pobres 2018"

O Guia é voltado antes de tudo a quem tem necessidade de ajuda: pobres, pessoas sem uma residência fixa, idosos ou estrangeiros, mas útil também a todos aqueles que trabalham com assistência social

Roma

“Onde comer, dormir, lavar-se, 2018”. O “Guia Michelin dos pobres” foi apresentado na manhã desta segunda-feira pela Comunidade de Santo Egídio, ocasião para se falar também sobre a emergência ligada à pobreza em Roma e na Itália.

O Guia - que chega à sua 28ª edição – é voltado antes de tudo a quem tem necessidade de ajuda: pobres, pessoas sem uma residência fixa, idosos ou estrangeiros, e distribuído gratuitamente a quem faz o pedido.

Mas é útil também a todos aqueles que trabalham com assistência social. Existe uma relação completa de locais onde encontrar ajuda e acolhida.

O presidente da Comunidade, Marco Impagliazzo – referindo-se somente à cidade de Roma – falou dos tantos idosos que vivem sozinhos, dos mais de 5000 Rom que vivem na periferia e das 7.500 pessoas que vivem pelas ruas ou em habitações precárias.

“Por um lado, estamos diante de uma grave emergência habitacional. Por outro temos, sempre na capital, mais de 250 mil casas vazias e um enorme patrimônio público não utilizado”, denuncia.

Impagliazzo revelou ter proposto à Prefeita Raggi, à Prefeitura e à diversas instituições, a criação de uma espécie de “agência pública da moradia”, para a qual confluiriam públicos e privados interessados em alugar seus imóveis, possibilitando que um maior número de pessoas pudesse ter acesso a um local para morar.

Este ano – acrescentou – assistimos a um aumento da generosidade dos italianos a partir de Roma, um fato altamente positivo. No Guia, registramos um aumento de tantos serviços, dos refeitórios às lavanderias, incluído o refeitório colocado à disposição da Comunidade pela Esmolaria do Papa ou as escolas de italiano para os estrangeiros”.

O que sempre traz preocupação – revelou ainda – é a chegada do frio: “há somente 40 leitos a mais”. Ao mesmo tempo, “há a necessidade de oferecer não somente abrigos noturnos, mas de colocar-se o problema de como acompanhar estas pessoas e reinseri-las na sociedade”.

[ Não é preciso muito, mas é preciso cabeça, pensamentos e uma coordenação que consiga realizar uma aliança entre instituições e sociedade civil ].

Esta manhã também foi lançada a campanha solidária “No Natal, acrescente um lugar à mesa”, que recolhe fundos para o Almoço de Natal com os pobres da Comunidade santo Egídio.

A precisão é que 60 mil italianos de todas as regiões colaborem com a campanha, e 200 mil de todo o mundo.

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11 dezembro 2017, 16:58