Bispo de Coroatá: ideia conciliar de Igreja ministerial deve ser assumida
Raimundo Lima - Cidade do Vaticano
Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” inicia também neste espaço de formação e aprofundamento a participação do bispo da Diocese de Coroatá, Dom Sebastião Bandeira Coêlho, que estará conosco nesta e nas próximas edições trazendo-nos suas considerações, ponderações e reflexões sobre o Vaticano II e temas afins.
Na edição de hoje o bispo desta Igreja particular do nordeste do Maranhão fala-nos sobre como a Igreja no Brasil em sua ação evangelizadora acolheu a assimilou as intuições e desafios propostos pelo Concílio.
Dom Sebastião afirma-nos, inicialmente, que o Concílio foi muito assumido pelo episcopado principalmente nos documentos da Igreja no Brasil, mas – observa ele –, “infelizmente, nas bases, ainda resta muito a ser concretizado”.
Nosso convidado cita alguns exemplos: o papel do leigo na Igreja, onde este deve ser sujeito, deve ser ouvido, valorizado, mas em muitos lugares o padre sozinho é quem decide, mostrando claramente que “a ideia do Concílio de uma Igreja ministerial ainda deve ser muito assumida concretamente no dia a dia”.
Outro desafio é a liturgia participativa, aponta o bispo de Coroatá, uma liturgia fiel ao início do cristianismo, sóbria, onde vivesse o ministério e levasse à conversão ligando fé e vida; outro desafio conciliar evidenciado é sobre os ministérios na Igreja. O Concílio resgatou, por exemplo – afirma –, o ministério do diaconato permanente, mas em muitas dioceses este ainda é visto com desconfiança. Vamos ouvir (ouça clicando acima).
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