Angola. Milhares de mulheres participam no I Congresso da PROMAICA em Benguela
Anastácio Sasembele ¨C Luanda, Angola
Durante três dias a PROMAICA vai rever o seu percurso histórico de cerca de 34 anos e reflectir sobre o seu papel e missão na Igreja e na sociedade.
Tido como o maior grupo feminino da Igreja Católica em Angola, a PROMAICA procura desenvolver acções de solidariedade para com os mais necessitados, para além de formações que visam empoderar a mulher, em muitos casos vítima de violação doméstica.
Nesta quinta feira (22), durante a cerimónia de abertura, o Bispo da diocese de Benguela, Dom António Francisco Jaca, destacou a visão do fundador do movimento, o saudoso Dom Óscar Braga, pelo legado pastoral e social deixado na Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).
O I Congresso Nacional da PROMAICA decorre sob o lema: ¡°PROMAICA fiel à sua identidade e missão¡±. Dom Estanislau Marques Tchindecasi, Vice-presidente da CEAST e assistente espiritual da PROMAICA, presente na cerimónia de abertura, pediu que o movimento continue a impulsionar a fé dentro da Igreja.
A PROMAICA tem trabalhado em várias frentes, mormente na formação das mulheres para que elas sejam protagonistas do seu desenvolvimento numa perspectiva integral, afirmou a Coordenadora nacional da PROMAICA, Júlia de Araújo, que traçou as principais linhas de abordagem do Congresso.
Participam no I Congresso Nacional da PROMAICA mulheres católicas de Moçambique que no calor dos 34 anos da PROMAICA colhem experiências à luz da sinodalidade.
Marinela Gamboa, Secretária do Presidente da República de Angola para os assuntos sociais, sublinhou, no Congresso, o pensamento do Executivo angolano sobre as mulheres.
O evento decorre com trabalhos de reflexão, e sábado (24), está reservada a homenagem ao Bispo fundador do movimento, Dom Óscar Braga, no Cemitério velho da Camunda, onde repousam os seus restos mortais.
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