Irmãs Adoradoras sensibilizam contra tráfico humano
Dulce Araújo - Pope
O psicólogo e membro organizador da passeata, Ravelino Reis, sublinhou que a cada ano há milhões e milhões de vítimas de tráfico humano. Isto põe em causa os direitos dessas pessoas. Por isso, há que estar preocupados. E recordou o lema deste ano “não deixar nenhuma criança para trás na luta contra o tráfico humanoâ€, porque - disse - normalmente crianças e mulheres são as maiores vítimas do tráfico humano.
Para este psicólogo, citado pela Inforpress (agência cabo-verdiana de notícias) é necessário que todos estejam atentos para que mulheres, crianças e homens não sejam vítimas desta problemática, que “muito sofrimento tem causado às famíliasâ€.
Esta é a segunda edição da passeata contra o tráfico de pessoas, a primeira aconteceu no ano passado, e percorreu algumas artérias da cidade turística de Santa Maria, culminando na pedonal Ildo Lobo para momentos de consciencialização sobre a problemática e dinâmica teatral sobre o tema.
Citando os dados do Observatório Nacional Contra Tráfico de Pessoas, o responsável sublinhou que a ilha do Sal é uma das principais ilhas de Cabo Verde, onde se tem detetado casos de tráfico humano, sem se esquecer as ilhas de São Vicente e Santiago, com casos que já foram condenados e com vítimas que foram recuperadas e retornadas para os seus países de origem.
Para a educadora social Jéssica Soares, muitos casos de tráfico de pessoas acontecem com a promessas de trabalho e de melhoria das condições de vida, por isso lançou um apelo para que as pessoas procurem mais informações possíveis sobre as ofertas, principalmente fora do país de origem.
“Qualquer um tem o direito de procurar uma vida melhor, mas também antes de procurar uma vida melhor, procuremos tirar as dúvidas e informarmos melhor sobre as ofertasâ€, apelou.
Quanto às crianças, apelou aos pais e encarregados de educação a prestarem mais atenção no dia-a-dia dos mais pequenos.
O programa “Kredita na Bo†das irmãs Adoradoras é um programa de intervenção psicossocial que tem como público alvo jovens e mulheres em risco e situação de exploração sexual e vítimas de violência baseada no género.
(Com Inforpress)
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