Cabo Verde - Faleceu Manuel Figueira, artista múltiplo
Rádio Nova de Maria - Cabo Verde
Miguel Figueira foi um dos mentores do antigo Centro Nacional de Artesanato e um artista plástico de referência, dentro e fora do país.
O artista sãovicentino apareceu em público no ano passado, no Mindelo, quando a sua obra serviu de inspiração para o painel de “Grandes conversas” da Feira de Artesanato e Design – URDI e que teve por tema o “Universo criativo de Manuel Figueira”.
Durante essa actividade, o crítico de arte português, António Pinto Ribeiro, exortou as autoridades caboverdianas a pensaram na produção de um catálogo que pudesse preservar a obra do artista plástico de “referência internacional”.
Miguel Figueira já foi classificado como “artista múltiplo” de referência, uma “grande figura” não só em Cabo Verde, mas também na costa oeste africana e em Portugal, ainda um “observador” de pessoas e de coisas retratadas nas obras dele.
Nas redes sociais, são inúmeras as mensagens de pesar e reconhecimento do legado artístico que deixa.
Manuel Figueira nasceu no Mindelo, em 1938, e viveu em Portugal entre 1960 e 1974, onde concluiu o curso de Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
Regressou a Cabo Verde em 1975 para colaborar na revitalização da cultura popular do arquipélago e em 1976 fundou a Cooperativa Resistência, juntamente com a esposa, Luísa Queirós e a colega, Bela Duarte, com o objectivo de manter viva a tecelagem tradicional caboverdiana.
Entre 1978 e 1989 foi director do Centro Nacional de Artesanato.
Fez a sua carreira desde 1963 com exposições em mostras colectivas e individuais, com destaque para exposições na Áustria, Bélgica, Brasil, Espanha, França, Estados Unidos da América, Portugal e, naturalmente, Cabo Verde.
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