Cabo Verde - A Igreja está a organizar o seu arquivo histórico
Rádio Nova de Maria - Cabo Verde
Uma história que no dizer do responsável, ultrapassa os 500 anos.
Padre António Ferreira ressalva que o património sócio-cultural, religioso e pastoral do país é valioso e deve ser salvaguardado pelo próprio Estado caboverdiano.
Despois de muito trabalho de recolha, separação e classificação, o desafio maior, considera, é a digitalização. Entretanto, avança que ainda em setembro deste ano o regulamento para a gestão e protecção do Arquivo Histórico da Diocese de Santiago de Cabo Verde será entregue ao Bispo de Santiago, Cardeal Dom Arlindo Furtado, e ao Conselho Presbiteral, para a sua avaliação.
O regulamento será partilhado com a Diocese de Mindelo.
O arquivista garante que a nível diocesano e até ao episcopado de Dom Paulino Évora, o material já está classificado e separado bem como o que diz respeito às paróquias, seminários, movimentos, grupos e institutos religiosos mediante uma parceria entre os Arquivos de Cabo Verde e Portugal.
“Casas da Memória” poderão num futuro próximo serem implementadas em todas as paróquias, inspiradas nas ideias de duas leigas Monique Widmer e Gilda Barbosa.
A Igreja nas ilhas aposta ainda na publicação de livros na língua caboverdiana. Um desafio sobre um processo que, conforme o Padre António Ferreira, vai precisar de parcerias.
Há cinco séculos que o arquipélago recebeu o maravilhoso dom da fé. Os corações dos caboverdianos transbordam de alegria e gratidão.
Um Jubileu é sempre uma oportunidade para a Igreja repensar seriamente a evangelização ou se quiser a reevangelização e hora de exortar à "missio ad gentes" .
Durante o ciclo preparatório de dez anos 2022 /2032, o lema é “aprofundar o caráter missionário da Igreja caboverdiana para celebrar o 500º aniversário da chegada do Cristianismo” - afirmou.
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