São Tomé e PrÃncipe. Da JMJ levar mensagem de esperança, amor e fraternidade
Padre Bernardo Suate – Cidade do Vaticano
São Tomé e Príncipe participou na recente Jornada de Lisboa com mais de 500 jovens e a reportagem da Rádio Vaticano pôde ouvir alguns deles que quiseram partilhar sua alegria nesta festa do encontro da juventude mundial.
Para Jersénia da Mata, jovem são-tomense que pela terceira vez participa numa Jornada, é uma graça estar aqui, poder estar com todos os peregrinos de todos os Países. “E é também é um orgulho ver São Tomé e Príncipe a participar em grande número para a Jornada, um orgulho também de nós estarmos aqui a representar a nossa bandeiraâ€. E é certamente uma graça para todos poder estar presente, e poder esperar ver o Santo Padre e escutar a sua mensagem.
Impressiona realmente, prossegue Jersénia, “ver todo mundo unido com um mesmo objetivo e atrás do mesmo Cristo, não importa a raça nem a cor, mas sim o Cristo que é o centro da palavra e da Jornada, representado pelo Santo Padre. É, pois, sua intenção, de regresso a São Tomé, levar a palavra de Cristo e fazer presente o Papa na vida das pessoas, sobretudo os jovens e os mais idosos, para eles “olharem para Deus sem vergonha, sem terem vergonha da Igreja católica e por sermos cristãosâ€.
De São Tomé também está a jovem Eloisa Cabinda, vice responsável pela organização da JMJ no País. Eloisa não tem palavras para expressar a emoção que a todos envolve, particularmente com a presença do Papa Francisco, “uma experiência única e espetacular, sentimento tão enorme que não se consegue traduzir por palavrasâ€.
Foram muitas as dificuldades para os jovens são-tomenses e muitos os desafios, explica Eloisa, particularmente a nível financeiro, pois o custo de vida é bastante alto em São Tomé e Príncipe e os jovens têm poucos recursos “tivemos que trabalhar por cerca de um ano e meio nesta organização para poder chegar aquiâ€, mas, mesmo assim, várias centenas de jovens estão a participar representando o País.
Eloisa está convencida que os jovens têm grande responsabilidade de testemunhar o Cristo anunciamos, escutar os outros com paciência e colocar-se sempre no lugar do outro, “porque a humanidade precisa de mais amor, mais acolhimento, mais solidariedade, mais compreensão, mais diálogoâ€, e deve ser esta a contribuição que os jovens devem levar aos outros.
E, para concluir, Eloisa sonha numa nove humanidade em que os jovens são particularmente ecológicos, se preocupam um pouco mais com a natureza, com o meio ambiente porque, por vezes, para satisfazer as próprias necessidades, se acaba por destruir a natureza. Então, os jovens devem assumir verdadeiramente o papel de ser continuadores da criação, porque Deus criou o universo e nos deu para nós cuidarmos dele, para o protegermos, e então, que aprendamos de facto a cuidar das plantas e dos animais, da obra da criação, para que haja continuidade para nova geração.
Jovens de São Tomé e Príncipe na Jornada Mundial da Juventude, para a RV, uma reportagem de Bernardo Suate, a partir de Lisboa.
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