Cardeal Dom Arlindo Furtado pede equidade e reciprocidade na isenção de vistos
Rádio Nova de Maria, para o Pope
À Rádio Nova de Maria, esta terça-feira 8 de agosto, Dom Arlindo Furtado, afirmou que não ficará escandalizado se algum conterrâneo ficar em Lisboa após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Se a jornada tivesse sido em Cabo Verde ninguém aventava a possibilidade de os portugueses ficarem no arquipélago, salienta.
O Cardeal pediu equidade e reciprocidade na isenção de vistos para Portugal. O Cardeal e Bispo de Santiago é de opinião que há coisas que devem ser melhoradas diplomática e politicamente, que a equidade, justiça e reciprocidade devem ser vistas porque fazem parte da relação humana.
Para Dom Arlindo, o cristão sabe que o mundo é para todos, para além das regras de nacionalidade, políticas. Afirmou ainda que o mundo precisa da consciência da dignidade, de fazer gestão equitativa das relações para conseguir o equilíbrio das coisas.
O Bispo de Santiago não descarta a hipótese de haver alguma ilusão de que a vida na Europa é uma vida fácil. Disse ainda estar convencido que alguns jovens que poderiam eventualmente ter essa ideia inicial, com duas, três semanas em Portugal, são capazes de aprender muito e ver que, afinal, uma coisa é a imaginação e a outra coisa é a realidade, sustentou.
Em julho, antes da partida dos peregrinos a Lisboa, o assistente diocesano da juventude da diocese de Santiago, o diácono José Manuel Vaz, admitiu à Lusa a preocupação pela possibilidade de muitos não regressarem, numa altura de forte pressão na procura de vistos para a Europa, onde desde 2019 cidadãos de 36 países deixaram de estar obrigados a um visto de curta duração para entrar em Cabo Verde.
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