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Christian Kombe, SJ – Cidade do Vaticano

Após o Angelus, o Papa Francisco disse de estar preocupado com a recente escalada de violência no Sudão do Sul. “Acompanho com tristeza e preocupação as notícias do Sudão do Sul sobre os violentos confrontos dos últimos dias”, disse Francisco. Pouco mais de um mês antes da sua visita a este País, o Bispo de Roma convidou a rezar “pela paz e pela reconciliação nacional, para que cessem os ataques e para que os civis sejam sempre respeitados”.

Milhares de novos deslocados internos

O conflito entre grupos armados opostos se intensificou no estado do Alto Nilo. Foi na aldeia de Tonga que os confrontos começaram no passado dia 15 de agosto. A partir desta aldeia no Estado do Alto Nilo, a violência se espalhou para o Alto Nilo e partes do norte dos Estados de Jonglei e Unity.

Cerca de 20 mil civis foram forçados a fugir de suas casas desde agosto devido à escalada, juntando-se aos mais de quatro milhões de sudaneses do sul que são refugiados ou deslocados internos. Pelo menos 75% desses novos deslocados são mulheres e crianças, incluindo as não acompanhadas, asseguram ONGs locais.

Uma peregrinação ecuménica de paz

visitará o Estado mais jovem do mundo de 3 a 5 de fevereiro de 2023. Esta visita, que pretende ser uma peregrinação ecuménica de paz e reconciliação, será feita juntamente com o Arcebispo de Canterbury, Justin Welby, e o moderador da Assembleia Geral da Igreja da Escócia, Iain Greenshields.

Esta viagem é uma oportunidade para refletir sobre “a paz e a estabilidade”, disse o Arcebispo de Juba, após a publicação do itinerário e o programa desta viagem. “Devemos rezar para que a visita seja coroada de sucesso, porque é isso que as nossas comunidades cristãs esperam desde que o Santo Padre anunciou sua intenção de vir”, convidou Dom Stephen Ameyu Martin.