蜜桃交友

Rádio Nova de Maria, em Cabo Verde

De acordo com a informação disponível no ‘site’ oficial da IDA, o filme “Cesária Évora” está nomeado na categoria de Melhor Documentário de Música, na qual competem também três produções norte-americanas (“Louis Armstrong’s Black & Blues”, de Sacha Jenkins, “Moonage Daydream”, de Brett Morgen, e “You’re watching video music box”, de Nasir ‘Nas’ Jones) e uma coprodução entre o Reino Unido e a Irlanda (“Nothing Compares”, de Kathryn Ferguson).

O filme, produzido pela “Carrossel Produções”, em associação com a “Até ao Fim do Mundo”, estreou-se nos cinemas portugueses em 27 de outubro deste ano. Realizado em Portugal, França e Cabo Verde, tem distribuição mundial pela Cinephil/WestEnd Films.

 “Cesária Évora” conta com imagens de arquivo, gravações inéditas e testemunhos de quem privou com Cize, como era conhecida, dos tempos da pobreza ao reconhecimento mundial que chegou depois dos 50 anos e após uma “explosão” de sucesso que começou em França e a levou a dar a volta ao mundo.

O impacto da doença bipolar na vida de Cesária Évora é um dos aspetos inéditos do filme que mostra como esta mulher negra e pobre deu a volta ao destino.

Cesária Évora foi a cantora de maior reconhecimento internacional de toda a história da música popular cabo-verdiana. Apesar de ser sucedida em diversos outros géneros musicais, Cesária Évora foi maioritariamente relacionada com a morna, por isso também apelidada de "rainha da morna". Cesária Évora sofreu dois acidentes vasculares cerebrais e o segundo, em 2011, mostrou-lhe que nunca mais poderia cantar. Morreu a 17 de dezembro de 2011.