II edição do Djarfogo International Film Festival já a caminho
Dulce Araújo - Pope
A segunda edição do “Djarfogo Film Festival” vai levar a Cabo Verde à volta de 125 filmes, 25 dos quais estarão em competição. Provêm de vários países da África, Américas, Ásia, Europa.
Em linha de continuidade com a primeira edição - promover o cinema em Cabo Verde e em África de forma geral, como instrumento de narração da cultura e de educação - o Festival, na sua vertente itinerante, optou este ano por fazer a abertura oficial na capital do país, com workshops, masterclass e fóruns para além de projecção e homenagem a duas figuras históricas do cinema africano: Ousmane Sembène e Safy Faye.
Já no Fogo, optou-se este ano por privilegiar três localidades ligadas ao turismo, entre as quais, Chã das Caldeiras, no sopé do vulcão.
Dar-se-á continuidade aos momentos de encontro com as escolas; homenagens a figuras importantes da ilha e de outros países (como o cineasta angolano, Dom Pedro), e haverá visitas guiadas com o intento de filmagens.
Embora esteja apenas na segunda edição, a dimensão internacional do Festival ganhou ulterior vigor - afirma Guiné Pires, confiante de que, com o tempo, a adesão de artistas, autoridades e privados em Cabo Verde será também maior.
Natural da Ilha do Fogo, mas residente em Los Angeles, Gueny Pires, antropólogo e cineasta, está na origem do Festival e da sua promotora, a Txan Film Productions and Audiovisual Arts.
Ele vê no cinema um instrumento importante para o desenvolvimento e visibilidade de Cabo Verde no mundo e aposta no crescimento qualitativo deste Festival.
Para conhecer melhor os pormenores da programação, os patrocinadores, as parcerias, as diversas delegações esperadas e projeções futuras do festival, oiça a entrevista concedida à Rádio Vaticano por Gueny Pires no dia 19 de outubro 2022.
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