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Dom José Lampra Cá, Bispo de Bissau, no Dia do Catequista guineense Dom José Lampra Cá, Bispo de Bissau, no Dia do Catequista guineense 

Guiné-Bissau. Celebrado Dia do “Catequista, instrumento de convivência fraterna”

Cerca de mil catequistas provenientes de diferentes paróquias da diocese de Bissau comemoraram no último sábado (04/06), em Bissau, o seu dia sob o lema “catequista, instrumento de convivência fraterna”, assinalando-se igualmente a festa litúrgica de São Carlos Lwanga, Padroeiro dos catequistas guineenses, que ocorre no dia 03 de junho.

Casimiro Jorge Cajucam – Rádio Sol Mansi, Guiné-Bissau

O momento mais marcante do encontro, que se realizou em Bôr, periferias de Bissau, foi a celebração da Missa presidida por Dom José Lampra Cá, Bispo de Bissau, que após a celebração falou à Rádio Vaticano do tipo de catequista que pretende ter na sua diocese.

Tipo de catequista desejado, é o “catequista segundo a dinâmica de Jesus Cristo. Catequista de estilo de vida e catequista que conhece a doutrina da Igreja católica ´para poder falar de modo que os outros destinatários possam perceber que o conteúdo não é a criatividade do catequista, mas sim é fruto da palavra de Deus’, esclareceu e prosseguindo, “o catequista qual é o seu trabalho especifico, é em primeiro lugar conhecer a palavra de Deus, meditar na palavra de Deus, fazer com que essa palavra transforme sua vida, assim quando catequisa os catecúmenos não estarão apenas perante um discurso oral mas um discurso acompanhado com a exemplaridade e ao estilo de vida do catequista, portanto este é o ideal que a gente espera”, sublinhou.

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O Dia do catequista guineense deste ano decorreu sob lema “Catequista, Instrumento de Convivência Fraterna” que também foi o tema da palestra que antecedeu a santa Missa. O tema foi orado pelo filoso e vice-reitor do Seminário Maior Inter-diocesano, padre Francisco Fernandes, que explicou como um catequista pode ser instrumento de convivência fraterna.

“O catequista é chamado a ser testemunha com a própria vida a levar os outros a fazerem vida comunitária um espaço da convivência fraterna. Isso só será possível na medida em que o catequista encarnar certos valores de que nós sublinhamos; caso do amor e caso do perdão que são alicerces que são bases para fazer da comunidade como o lugar onde cada um possa experimentar o perfume da irmandade” concluiu.

A celebração do dia de catequista foi registada com ambiente de oração, de muita festa e da fraternidade. A guerra entre a Rússia e Ucrânia não passou despercebida. Durante a missa, na procissão do ofertório três jovens caminharam até a altar com bandeira da Rússia e Ucrânia e do Vaticano no meio. O frei Benício Lúis N’fitcha, que coordena interinamente a Comissão diocesana de catequese, explicou o sentido deste momento…

“A mensagem que queremos passar é que os catequistas e o povo da Guiné-Bissau se tenham presente a situação da guerra [Ucrânia e Rússia] pois a “consequência desta guerra é sentida por nós todos”, pelo que “queremos passar esta mensagem para que o povo da Guiné-Bissau, de maneira particular os catequistas se pensem neste povo e que rezem sobretudo por eles para que se possam encontrar-se na paz”, finalizou.

As comemorações do dia de catequistas guineenses terminaram com momento de festa, confraternização e de atuação ao vivo de músicos religiosos católicos do país. Os catequistas foram encorajados a viver a missão do anúncio como o primeiro e mais alto ato de caridade. Igualmente, foram-lhes pedido a viveram a santidade de São Carlos Lwanga.

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07 junho 2022, 13:40