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Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

Era o fim da guerra, princípio da esperança e da alegria de um povo martirizado pelo conflito armado. “Em todas as celebrações procurou rezar pela justiça, pela paz e partilhou mensagens de reconciliação das famílias e nações desavindas” assim descrevem os fiéis que o consideram como o “Santo dos nossos tempos”.

No domingo de Pentecostes (05/06) as dioceses da CEAST celebraram este acontecimento que marcou a história da Igreja em Angola, bem como do País.

Em Luanda D. Giovanni Gaspari, Núncio Apostólico em Angola e São Tomé, foi convidado a presidir à Missa na paróquia cujo padroeiro é São João Paulo II.

Na homilia, D. Giovanni Gaspari agradeceu a Deus pelo radioso testemunho de amor que São João Paulo II proporcionou de forma incondicional e sem reservas por Cristo e pelos irmãos.

Na Arquidiocese do Huambo, onde se juntaram fiéis das Dioceses do Kuito-Bié e do Lwena, João Paulo II, depois de ter feito referência à situação de guerra da qual o País acabava de sair e de ter dito que Angola precisava de ajudas internacionais, lembrou aos angolanos o seguinte:

&苍产蝉辫;“Angola precisa sobretudo de se ajudar a si própria. Queridos angolanos: é com o trabalho, com a honestidade, com a solidariedade entre todos, sem olhar se o vizinho é do Norte ou do Sul, com o amor à Pátria, com o cultivo das virtudes sociais, que o vosso País se poderá desenvolver e alcançar o lugar de relevo que lhe compete no concerto das Nações”.

Para o Núncio Apostólico em Angola e São Tomé, o 30º aniversário da viagem do Papa João Pulo II à Angola insere-se no contexto favorável da grande solenidade do Pentecostes.

O Papa João Paulo II visitou Angola e São Tomé, em 1992. A visita começou a 4 de junho e se estendeu até ao dia 10, altura em que deixou Luanda para regressar ao Vaticano. Faz trinta anos desde que João Paulo II pisou, beijou e abençoou este País.