Angola. Elei??es 2022: Bispos da CEAST recomendam di¨¢logo entre for?as pol¨ªticas
Anastácio Sasembele ¨C Luanda, Angola
Em agosto próximo os angolanos voltam a exercer o direito ao voto, naquelas que serão as quintas eleições da história da Angola independente e democrática. À medida que se aproximam as eleições gerias de 2022 no País, aumenta o clima de tensão entre os partidos, principalmente entre o MPLA e a UNITA, as duas maiores forças políticas de Angola.
As acusações em torno da lisura e transparência do processo são frequentes, os discursos dos políticos cada vez mais endurecem, e os actos de intolerância política, em muitos casos terminam em pancadarias e até mesmo em mortes.
Entretanto estes episódios estão a preocupar os Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé que recomendam mais diálogo e menos tensão entre as forças políticas, neste ano de eleições.
D. José Manuel Imbamba, Arcebispo de Saurimo e Presidente da CEAST, reconhece que o momento actual é de muita tensão, mas recomenda ponderação, diálogo e reflexão entre as principais forças politicas, com vista à construção de um País melhor e sem conflitos.
Por esta altura, decorre em todo o País o processo de registo eleitoral oficioso. O Ministério da Administração do Território (MAT), que conduz o processo, prevê registar, em todo o País, 12 milhões de cidadãos para as eleições de agosto próximo, dos quais 450 mil cidadãos angolanos na diáspora, nomeadamente 57 países e 77 missões diplomáticas.
D. Zeferino Zeca Martins, Arcebispo do Huambo, afirma que o momento actual requer de facto uma profunda reflexão conjunta, de todas as forças vivas do País, no sentido de observar para onde o País vai, e isto passa por aceitar opiniões diversificadas, com base na tolerância.
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