Nasce a Associação das Mulheres Católicas Guineenses para a pastoral na sociedade
Casimiro Jorge Cajucam – Bissau (Guiné-BissaU)
Este fim-de-semana (04/12) cerca de 300 mulheres vindas de diferentes paróquias do País participaram em Bissau na assembleia constituinte da Associação das Mulheres Católicas Guineenses, na qual foram aprovados os estatutos e regulamento interno da Organização. Os trabalhos terminaram com a eleição da leiga Odete Vieira da Costa como presidente da Associação.
Na sua primeira declaração como presidente da Associação das Mulheres Católicas da Guiné-Bissau, Odete Vieira da Costa disse que as mulheres guineenses pretendem ser evangelizadoras da sociedade.
“Queremos ser evangelizadoras da sociedade começando na nossa própria casa, indo depois para a rua. Vê-se muitos jovens na Igreja, mas sem grande seguimento a Jesus, o que pode conduzir a nossa sociedade em caos como se está a caminhar neste momento, o que não queremos que aconteça”, concluiu.
Os trabalhos em vista da criação da Associação das Mulheres Católicas da Guiné-Bissau deram início há três anos e tiveram um forte clique do Pe. António Imbombo, vigário episcopal da Diocese de Bissau, mentor e impulsionador da iniciativa. Em entrevista à Rádio Vaticano à margem da assembleia constituinte, o sacerdote guineense vê nesta associação como uma mais-valia para a Igreja guineense e para a Guiné-Bissau, por isso espera que os membros desta associação sigam o exemplo das mulheres da Bíblia que sempre estavam presentes na história da salvação.
“Que as mulheres não venham como visitantes por um curto período, mas sim que venham como aquelas mulheres da Bíblia que estiveram bem presentes bem fincadas na história da salvação. Aqui na Guiné-Bissau conhecemos as mulheres determinadas na história da luta armada pela independência, enfatizou deixando a mensagem, “que sejam realmente valentes, mulheres bem fincadas e enraizadas em Jesus e que queiram trabalhar para Jesus até final das suas vidas”, finalizou.
Criada a Associação das Mulheres Católicas da Guiné-Bissau, agora tem como passo seguinte lutar pelo seu reconhecimento nacional e internacional.
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