eSwatini. Papa Francisco doa dispositivos anti-Covid ao Hospital católico de Siteki
Cidade do Vaticano
A notícia da doação do Papa ao Hospital de Siteki, em eSwatini, foi anunciada no passado dia 11 de agosto pelo Bispo de Manzini, Dom José Luis Ponce de León que, no seu blog pessoal, escreveu: “Desde o início desta pandemia que afecta o mundo inteiro, o Papa Francisco tem assumido um papel activo e de guia", tanto "suspendendo as audiências gerais" como "chamando o mundo inteiro à oração". Dom de León recordou em particular a “Statio Orbis” presidida pelo Pontífice, completamente sozinho, na Praça de São Pedro a 27 de março de 2020: “Era a imagem de um mundo que vive o isolamento - explicou o Bispo de Manzini - mas ao mesmo tempo, a imagem de um pastor que permanece próximo do seu rebanho”.
E depois, quando as vacinas se tornaram disponíveis, acrescentou o prelado, o Papa “se fez vacinar e exortou o mundo a fazer o mesmo, definindo a vacinação não apenas como um salva-vidas, mas também uma opção ética”. Além disso, disse Dom de León, o Santo Padre recordou repetidas vezes a necessidade de "um acesso universal às vacinas", pedindo uma "suspensão temporária dos direitos de propriedade intelectual". "Oração, vacinas e solidariedade" têm sido, portanto, os instrumentos invocados pelo Papa contra a pandemia, sublinhou o prelado: indicações pelas quais “lhe estamos profundamente gratos – acrescentou o prelado - bem como pelo material que nos foi doado”.
“A este propósito - concluiu o Bispo de Manzini - vêm à minha mente as palavras de Jesus no fim da parábola do Bom Samaritano, ou seja, 'Vai e faz tu também mesmo'". O exemplo do Papa Francisco, de facto, “não é apenas para os líderes religiosos, mas para todos nós: como 'bons samaritanos' de hoje, somos chamados à oração, a respeitar os protocolos anti-Covid, a vacinar-nos, a encorajar os outros a fazer o mesmo e a apoiar os mais necessitados”. Por fim, o prelado enviou a sua bênção a todos os profissionais da saúde e médicos do Hospital católico de Siteki.
Recorde-se que, até ao momento, em eSwatini, contam-se mais de 34 mil casos de coronavírus, com mais de 900 mortos. Em janeiro, quando explodiu a chamada "variante sul-africana" do vírus, entraram em vigor por duas semanas medidas restritivas contra o contágio, que levaram à suspensão das Missas com a participação dos fiéis. Entretanto, a campanha de vacinação avança lentamente: até ao momento, apenas pouco mais de 7% da população recebeu uma dose dupla da vacina.
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