Angola. CPLP realiza cimeira em Luanda no dia em que celebra 25 anos de exist¨ºncia
Anastácio Sasembele ¨C Luanda, Angola
Em plena pandemia da Covid-19, Angola assumiu a presidência rotativa da CPLP com o desejo de ver destacado o pilar económico e dar continuidade aos esforços conjuntos para tornar realidade a livre circulação de cidadãos e de bens na Comunidade.
¡°Somos uma força política e cultural a considerar, podemos ser também uma força económica relevante se trabalharmos para isso. No âmbito da busca de mecanismos de financiamento, deixamos aqui o desafio de se começar a pensar na pertinência e viabilidade, ainda que remota, da criação de um Banco de Investimentos da CPLP¡±, afirmou João Lourenço no discurso de encerramento da cimeira da comunidade lusófona.
O Presidente angolano ao falar sobre o acordo da mobilidade assinado nesta cimeira disse ser ¡°decisiva para uma maior aproximação entre os nossos povos, para a cooperação económica, para o enriquecimento da língua portuguesa e para um maior intercâmbio cultural e turístico. Isso permitirá que milhões de cidadãos dos nossos Países beneficiem de forma concreta dos ganhos e vantagens da pertença a uma Comunidade que se expande por Países de quatro Continentes, com formas próprias de vida e de expressão cultural e artística¡±, considerou.
Para António Costa, primeiro-ministro português presente na cimeira, o acordo de mobilidade vai proporcionar de uma vez por todas, criar um verdadeiro pilar de cidadania no quadro da CPLP, permitindo facilitar a circulação entre todos os Estados-membros, assim como o reconhecimento das formações académicas entre outras facilidades.
E o novo Secretário Executivo da CPLP, o timorense Zacarias Albano da Costa, disse que o seu mandato de dois anos será, o de assegurar que toda a actuação da Comunidade seja guiada pelo objectivo de criar impactos positivos, concretos e duradouros na vida dos cidadãos da CPLP.
A CPLP realizou a sua Cimeira, em Luanda no dia em que celebrou 25 anos de existência, e elegeu por dois anos o Chefe de Estado angolano João Lourenço como presidente da organização.
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