Quénia. Bispos incentivam áudio-vídeo ao vivo para as celebrações da Semana Santa
Cidade do Vaticano
Num comunicado assinado pelo presidente da Conferência, o arcebispo Dom Philip Anyolo, a Igreja Católica do Quénia recorda que a tecnologia e, em particular, as redes sociais podem representar "uma ajuda válida para oferecer apoio e proximidade às comunidades durante a pandemia". “Facilitar e promover” a cobertura mediática das Missas pascais, exortando os fiéis a acompanhar as transmissões ao vivo, “é um sinal de unidade” da Igreja.
Entre as indicações específicas oferecidas pela Conferência Episcopal do Quénia, está a omissão do lava-pés na Missa da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa, enquanto que na celebração da Paixão do Senhor, no dia seguinte, o beijo da Cruz deve ser limitado apenas ao celebrante. Além disso, para o Domingo de Ramos e a Via Sacra, os Bispos recomendam de evitar as habituais procissões públicas que comemoram, respectivamente, a entrada de Jesus em Jerusalém e a sua subida ao Calvário para a Crucificação.
Também é desencorajada a organização de “actividades oficiais da Igreja” durante os horários em que está previsto o recolher obrigatório nacional, ou seja, das 22h às 4h da manhã. A este respeito, portanto, os prelados recomendam que a Vigília Pascal de sábado não seja realizada ou que, no máximo, seja concluída antes das 20 horas, porque “não é sensato expor desnecessariamente os fiéis às sanções das autoridades civis por violação do recolher obrigatório".
Reconhecendo, pois, que as directrizes para as celebrações em tempo de pandemia "nem sempre foram fáceis de seguir para o povo de Deus no Quénia", os Bispos, no entanto, recordam que elas foram tomadas "para garantir o culto no respeito do bem comum e da saúde pública". “Muito em breve voltaremos à liturgia normal”, asseguram finalmente os prelados.
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