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Hermínio José - Maputo

O Instituto Para Democracia Multipartidária (IMD), organização nao-governamental moçambicana em parceria com o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, lançaram há dias, as celebrações oficiais dos 30 anos de democracia multipartidária, apresentado os marcos, retrocessos, avanços e desafios do País.

Com efeito, em várias palestras levadas a cabo à margem desta efiméride, políticos e sociedade civil apontam as eleições turbulentas, violações das liberdades de imprensa e de expressão, violações dos direitos humanos, como sendo uma macha da democracia nos 30 anos de conquista.

Entretanto, o académico, Professor Catedrático e antigo Reitor da Universidade Eduardo Mondlane, Brazão Mazula, visivelmente triste aponta que os discursos de ódio propalados nas redes sociais são um atentado para a democracia em Moçambique.

O académico moçambicano exige que a sociedade não fique indiferente a esse fenómeno que põe em causa o bom nome das vítimas e contribui para o descontentamento social.

Professor Catedrático moçambicano, Brazão Mazula, num olhar sobre o trigésimo aniversário da democracia multipartidária no País. Mazula falava recentemente numa palestra, em Maputo.

Reza biografia que Brazão Mazula nasceu a 18 de Outubro de 1944, em Messumba, província do Niassa, norte de Moçambique. Frequentou o Ensino Primário na Escola da Missão Anglicana de Messumba de 1951 a 1957, depois de algum tempo na Missão Católica de Massangulo. Foi Reitor da Universidade Eduardo Mondlane. Brazão Mazula publicou em 1995 o livro: Eleições, Democracia e Desenvolvimento.

De referir que um pouco por todo o país prosseguem palestras sobre os 30 anos da democracia multipartidária no País, promovidos pelo Instituto Para Democracia Multipartidária e o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos.