Qu¨¦nia. Religiosas em primeira linha na luta contra o tr¨¢fico de seres humanos
Cidade do Vaticano
Mais de 250 Religiosas participaram virtualmente no evento. ¡°Como Religiosas - disse Ir. Laura Pllanes, coordenadora das Religiosas contra o tráfico de seres humanos (Raht), citada pelo blog da Amecea - temos a responsabilidade de enfrentar esta praga¡± porque trata-se de ¡°um problema real que acontece no mundo de hoje¡± e ignorá-lo "é um pecado de omissão¡±.
Daí a ¡°necessidade urgente de lançar campanhas de sensibilização nas comunidades¡±, insistindo na prevenção, visto que ¡°vale mais prevenir do que remediar¡±. Destacando, pois, as dificuldades mesmo técnicas que surgem para "chegar aos cantos mais remotos da terra" para informar as populações sobre a tragédia do tráfico de pessoas, a Ir. Pllanes encorajou todas as Congregações religiosas a colaborar, para que juntem as forças em nome "de uma única missão¡±.
Em particular, aquelas que trabalham no apostolado dos media e das comunicações sociais foram exortadas a trazer à luz "formas menos conhecidas de tráfico de pessoas", documentando-as e narrando-as "de forma real e fiável", de modo a aumentar ainda mais a consciência social sobre este problema, com o objectivo de também fazer perceber as pessoas a ligação entre o tráfico de pessoas e o tráfico de migrantes.
Por sua vez, a Ir. Mary O'Malley, membro de um organismo de combate ao tráfico humano na África Oriental, recordou às Religiosas para estarem sempre "bem informadas e atentas" a este tema, pois "os traficantes mudam frequentemente as suas modalidades de acção¡± e as vítimas estão ¡°entre os mais marginalizados e descartados da terra¡±.
¡°O tráfico de pessoas - reiterou a Religiosa - é uma forma moderna de escravidão e deve ser enfrentado com muita coragem¡±. Por fim, de todas as participantes veio o apelo para erradicar também as causas que desencadeam o fenómeno do tráfico de seres humanos, entre as quais ¡°a corrupção, a pobreza, a ineficiência da legislação e o mercado com finalidade sexual¡±.
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