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Acordo de "paz definitiva" assinado em Maputo a 6 de agosto de 2019 Acordo de "paz definitiva" assinado em Maputo a 6 de agosto de 2019 

Paz em Mo?ambique: di¨¢logo, reconcilia??o e inclus?o, na receita dos Bispos

Mo?ambique assinalou na quinta-feira finda (6), o primeiro anivers¨¢rio da assinatura do Acordo de Paz e Reconcilia??o, entre o Presidente da Rep¨²blica, Filipe Jacinto Nyusi e o l¨ªder da Renamo (o maior partido da oposi??o), Ossufo Momade, ocasi?o para os prelados reiterarem a receita para uma paz efectiva e duradoura no Pa¨ªs: di¨¢logo, reconcilia??o, maior inclus?o e combate ¨¤s assimetrias existentes.

Hermínio José ¨C Maputo, Moçambique

O acordo assinado em 6 de Agosto de 2019, também designado por ¡°Acordo de Maputo¡±, tinha entre outros objectivos, o de pôr termo à tensão político-militar no País, sobretudo na região central de Moçambique.

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Entretanto, um ano depois, o acordo de Paz e Reconciliação é marcado por recorrentes violações com ataques armados a alvos civis nas províncias de Sofala e Manica. Os ataques armados são também uma outra ameaça à paz e estabilidade no País.

Diálogo, inclusão e redução das assimetrias

Com efeito, a Igreja em Moçambique defende a manutenção da paz, sendo por isso vital, a via do diálogo para sair de qualquer que seja o diferendo. D. João Carlos Hatoa Nunes, Bispo da Diocese de Chimoio (no centro de Moçambique), defende a inclusão e a redução das assimetrias que existem no País, facto que de certa forma gera descontentamentos.

¡°Paz é fruto da reconciliação¡±, D. Luiz Fernando Lisboa

Para o Bispo de Pemba, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, a paz é fruto da reconciliação. E em Moçambique, acrescenta D. Luiz Lisboa, ainda não há reconciliação  e a paz está severamente afectada pela violência armada.

¡°A Paz é um bem comum, e depende de todos nós¡±, sublinha ainda o Bispo de Chimoio e porta-voz da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), D. João Carlos.

Acordo de Maputo e o DDR

De referir que, como fruto do ¡°Acordo de Maputo¡±, está em curso no País o processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens armados da Renamo e existem oficiais da Renamo incorporados nas Forças de Defesa e Segurança moçambicanas.

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08 agosto 2020, 09:28