Desconhecidos ateam fogo ¨¤ reda??o do jornal ¡®Canal de Mo?ambique¡¯ em Maputo
Hermínio José ¨C Maputo, Moçambique
Nesta segunda-feira, o Comité de Emergência Para a Protecção das Liberdades concedeu de fronte das instalações do Canal de Moçambique, uma conferência de imprensa, onde repudia o atentado à liberdade de imprensa no País, direitos estabelecidos pela Constituição da República.
Sociedade Civil condena o atentado à liberdade de imprensa
Segundo a activista Fátima Mimbire, representante do Comité, este acto macabro insere-se numa série de acções que nos últimos tempos têm caracterizado a comunicação social moçambicana, desde raptos, detenções arbitrárias, agressões físicas, até assassinatos a jornalistas.
O Comite de Emergência Para a Protecção das Liberdades, exige o esclarecimento urgente deste atentado ao semanário Canal de Moçambique e que as autoridades não se furtem ao esclarecimento dos demais atentados, raptos e perseguição aos jornalistas, em Moçambique.
Jornalistas chocados com o ataque aos media independentes
Por seu turno, o Director do semanário Savana, igualmente independente, Fernando Lima, condena o atentado e as constantes ameaças ao exercício jornalístico em Moçambique.
Para Matias Guente, Director Editorial do Canal de Moçambique, apenas foram destruídos equipamentos e acervo de informações do jornal, mas as consciências da equipe não foram atingidas, pelo que continuarão a fazer o seu trabalho com zelo e profissionalismo.
De referir que logo nas primeiras horas depois de tornado público o atentado, várias persomalidades políticas, académicas, e sociedade em geral, endereçaram solidariedade à equipe do jornal. E para nao parar com o trabalho, a equipe trabalha de fronte ao edifício, ao ar livre e com meios doados por pessoas de boa vontade.
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