Arquidiocese de Braga envia nova miss?o para a Par¨®quia de Ocua, em Mo?ambique
Domingos Pinto ¨C Lisboa
¡°Esperamos que toda esta situação de guerra ou de guerrilha desapareça. Espero que a Comunidade Internacional acorde¡±.
Declarações ao portal da Santa Sé de D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga à margem da recente nomeação de uma nova equipa missionária para a paróquia de Santa Cecília de Ocua, naquela diocese na província de Cabo Delgado onde a diocese portuguesa assume uma colaboração, há cinco anos.
A nova equipa é constituída pelo padre Manuel António Pinheiro Faria, da paróquia de Santa Eulália de Nespereira; Andreia Sofia Pereira Guimarães de Araújo, da paróquia de Santa Maria Maior e Sé Primaz; e Maria de Fátima Lima de Castro, da paróquia de Santo Emilião.
Por força das limitações impostas pela COVID-19, a partida só dever ter lugar em meados de setembro, ¡°uma missão que é de responsabilidade¡± e ¡°uma experiência de f顱, sublinha D. Jorge Ortiga.
¡°Este ano temos consciência, é uma consciência que às vezes nos mete um certo temor, não medo, mas um certo temor da pandemia, da COVID, que lá como cá aflige e preocupa¡±, explica o Arcebispo de Braga.
Em relação aos ataques em Pemba, com perda de vidas humanas e destruição dos bens e estruturas da região, D. Jorge Ortiga considera que para além da responsabilidade do governo daquele país lusófono, estamos perante uma questão humanitária que importa responder¡±.
¡°É uma zona onde os direitos básicos das pessoas estão a ser totalmente desconsiderados e as pessoas não têm onde viver, nem o que comer, não têm o que vestir, portanto, é uma questão tanto quanto nós sabemos, verdadeiramente dramática¡±, alerta D. Jorge Ortiga que destaca ainda ¡°a responsabilidade da ONU e da Comunidade de Língua Portuguesa¡±.
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