Angola. Bispo apela ¨¤ seriedade e respeito das medidas de preven??o e combate ¨¤ Covid-19
Anastácio Sasembele ¨C Luanda, Angola
Dom Belmiro Chissengueti, que falava durante a celebração do Domingo da Divina Misericórdia, reagia aos recentes pronunciamentos da Ministra angolana da saúde, Silvia Lutucuta, que fez saber, no sábado (18/04), que dois dos últimos cinco casos positivos da Covid-19 terão estado em contacto com dois doentes identificados no dia 2 de Abril, no Hotel Infortur no Kilamba, onde um grupo de jovens não terá cumprido as normas de quarentena, tendo igualmente destacado que ¡°apesar de todas as boas condições que foram oferecidas foi uma quarentena desafiante em relação a estes jovens¡±.
Para D. Belmiro estes gestos são traduzidos em irresponsabilidade e falta de cuidado para com os outros e chamou a atenção dos jovens para que não brinquem com a presente circunstância. O País continua com um registo de 24 casos positivos de Covid-19, segundo o balanço das últimas horas apresentado, nesta segunda-feira (20/04), em Luanda.
Na habitual conferência de imprensa de actualização de dados sobre a pandemia, o Secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, avançou que se mantém os dois mortos e seis recuperados (dois dos quais já receberam alta).
Até à presente data, o governante afirmou que estão em processamento 54 amostras de cidadãos nacionais e 181 amostras dos profissionais de saúde cubanos chegados recentemente ao País para se juntar ao combate contra à pandemia.
As autoridades sanitárias têm sob vigilância 386 casos suspeitos e em seguimento 696 cidadãos.
Estão também a ser seguidas sete pessoas que tiveram convívio, no Hotel do Infortur, com os últimos cinco pacientes que deram positivo.
Para a prevenção e combate à Covid-19, Angola observa, desde às 00h00 do dia 11 de abril, um novo período de Estado de Emergência, que deve vigorar até às 23h59 do dia 25 de Abril.
Trata-se da prorrogação dos primeiros 15 dias do regime excepcional, decretado pelo Presidente da República, a 27 de março último.
Na base da medida, segundo as autoridades nacionais, está o facto de se manterem os mesmos riscos de propagação da pandemia.
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