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Anastácio Sasembele - Luanda

O ano está a terminar para muitos, é hora de balanço, na sua mensagem de ano novo, o presidente angolano João Lourenço precisou que Angola "conhece progressos no campo da defesa dos direitos fundamentais do cidadão, da exigência de maior rigor na gestão dos recursos públicos, do combate ao nepotismo e à impunidade e da luta contra a corrupção".

O chefe estado angolano referiu que este quadro, contraria a "visão pessimista de quem ainda duvidava de que Angola vive novos tempos".

Considerou, ainda, que durante o ano que está prestes a terminar "voltámos a enfrentar e superar situações difíceis, derivadas de uma conjuntura interna e internacional de contornos críticos".

João Lourenço fez também referência as vitimas da seca severa que assolou fortemente o sul de Angola, estendendo uma palavra de conforto às vítimas, ao mesmo tempo que realçou e agradeceu a todos aqueles que se juntaram à onda de solidariedade que se formou e que contribuiu para minimizar o sofrimento de muitas famílias afectadas.

E uma das províncias duramente afectada pela seca é a do Namibe, o bispo da diocese D. Dionísio Hisilinapo encorajou o chefe de estado angolano a prosseguir com as reformas do estado, mas aconselhou mais atenção as questões sociais.

“O povo tem fome e precisa de alimentos, não tem luz eléctrica e os níveis de desemprego por parte dos jovens são altos” acrescentou o prelado.

D. Hisilinapo manifestou igualmente preocupação com o consumo exagerado de bebidas alcoólicas no país, o pastor da diocese do Namibe apelou por políticas públicas concretas para se reverter o actual quadro que atinge fundamentalmente os jovens.