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Hermínio José – Maputo, Moçambique

O evento contou com a presença de representantes de Confissões religiosas e tinha por objectivo fazer uma ascultação aos líderes religiosos em torno das mexidas a serem feitas à Lei da Liberdade Religiosa e de Culto em vigor no País.

Criar condições favoráveis às confissões religiosas

O representante do Ministério da Justiça, Assuntos e Religiosos, Saíde Abibo, disse em entrevista ao Pope, que o evento surge no contexto da preocupação do Estado moçambicano de criar condições adequadas para o funcionamento das Confissões religiosas no país.

Ainda de acordo com a nossa fonte, as Confissões religiosas são parceiras do Estado, pois tanto o Estado quanto as Igrejas centram-se  no ser humano. Saíde Abibo fala da proliferação e /ou crescimento das Confissões e movimentos religiosos em Moçambique.

“Auscultação deve partir da base”, Pe. Geraldo

Por seu turno, os participantes ressaltam a importância da ascultação às Confissões religiosas. Em representação do Arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio, esteve no evento o Pe. Geraldo Bernardo, que sugere que a ascultação parta da base, onde estão os crentes e a Igreja.

Para Assane Ismail Makda, presidente do Conselho Islâmico de Moçambique, o seminário é uma oportunidade para se inteirar do funcionamento das Confissões religiosas, olhando para a lesgilação moçambicana.

Eram reações à volta do Seminário de Familiarização sobre a Lei da Liberdade Religiosa e de Culto, promovido nesta quinta-feira, na capital moçambicana, pelo Governo de Moçambique, através do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos.