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Dionísio Babo Soares (E) e Francisco Ribeiro Telles (D) Dionísio Babo Soares (E) e Francisco Ribeiro Telles (D) 

Timor-Leste e Portugal assinam Programa Estratégico de Cooperação

Anúncio feito na sede da CPLP, na capital portuguesa, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Timor-Leste, Dionísio Babo Soares.

Domingos Pinto – Lisboa

Portugal e Timor-Leste dão mais um importante passo na cooperação bilateral com a assinatura em Lisboa do Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2018-2022.

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"O processo está completo da parte de Timor-Leste e penso que da parte de Portugal também”, disse aos jornalistas esta 2ª feira, 24 de junho, o chefe da diplomacia timorense após um encontro com o secretário-executivo da CPLP.

Consolidação do Estado de direito e boa governação

O Programa Estratégico de Cooperação Portugal-Timor-Leste 2018-2022 (PEC) que deverá ser assinado esta 3ª feira, 25 de junho, e tem um envelope financeiro indicativo de 70 milhões de euros,  foi aprovado em março  pelo Conselho de Ministros em Díli, tendo em vista  projetos de cooperação para a consolidação do Estado de direito e boa governação, a educação, a formação e cultura e o desenvolvimento socioeconómico inclusivo.

Situação política na Guiné-Bissau

Neste encontro na CPLP foram analisados temas da agenda da organização, e ainda a perspetiva timorense das diversas questões, em particular a situação política na Guiné-Bissau.

"Estamos a acompanhar de perto [a situação na Guiné-Bissau] e esperamos que tudo seja resolvido o mais depressa possível para que haja uma governação democrática que possa trabalhar para o bem-estar do povo guineense", disse Dionísio Babo Soares.

Neste contexto, o secretário-executivo da CPLP considerou por sua vez como "passo positivo" a indigitação de Aristides Gomes como novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, uma indigitação polémica depois do Presidente guineense, José Mário Vaz, ter recusado nomear para o cargo Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, vencedor das eleições de 10 de março.

Eleições presidenciais em novembro

"A Guiné-Bissau vai ter um calendário eleitoral, vai ter eleições presidenciais em novembro e esperemos que até lá tudo decorra normalmente de forma a criar todas as condições para que as próximas eleições decorram numa atmosfera positiva", disse o embaixador Francisco Ribeiro Telles.

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25 junho 2019, 11:39