Angola. Refugiados da RDC em Dundo, Lunda Norte, querem regressar ¨¤ terra natal
Anastácio Sasembele ¨C Luanda, Angola
O refugiado sofre perseguição pela sua raça, naturalidade, religião, grupo social ou opinião política, e por se encontrar fora do seu País, não podendo a ele retornar por força da perseguição. A guerra civil e os conflitos tribais, por exemplo, levaram a que milhares de cidadãos da RDC procurassem refúgio em Angola.
Instalados no centro de acolhimento do Lovua, arredores da cidade do Dundo, província da Lunda Norte, cerca de 85% dos refugiados vindos da RDC manifestam o desejo de regressar à terra natal, face as diversas dificuldades que enfrentam no centro de acolhimento e tendo em contam a relativa acalmia que se regista nas suas zonas de origem.
Regresso de refugiados depende de um acordo tripartido
E o representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), na província da Lunda Norte, o mauritaniano El Ba confirmou a vontade dos refugiados da RDC, em regressar ao País de origem, mas acrescentou que a questão depende do acordo tripartido entre o ACNUR e os governos de Angola e da RDC.
Mais de 45 milhões de pessoas forçadas a migrar
O ACNUR controla mais de 20 mil refugiados da RDC confinados no centro de acolhimento do Lovua. E pelo mundo estima-se que existem mais de 45 milhões de pessoas espalhadas que foram forçadas a encontrar um novo local para viver. As regiões mundiais com mais refugiados são o Médio Oriente, o Sudeste Asiático, a África Oriental e o Corno de África.
Oração e solidariedade pelos refugiados
E na arquidiocese de Luanda a Comissão de Pastoral para os Migrantes e Itinerantes convida os fiéis para uma celebração eucarística, domingo (23/06), com os refugiados de todas as nacionalidades residentes na capital angolana. Adriano Viegas membro da comissão apela à oração por todos os refugiados que precisam de solidariedade.
O 20 de junho Dia Mundial do Refugiado foi instituído pelas Nações Unidas, em 2000, com o objectivo de consciencializar os governos e as populações para o problema grave dos refugiados.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp