é: quase 900 ç libertadas de grupos armados no nordeste do País
António Pamplona – Cidade do Vaticano
No conflito armado em curso no nordeste da Nigéria mais de 3.500 crianças foram recrutadas e usadas por grupos armados não estatais entre 2013 e 2017, outras foram sequestradas, mutiladas, violadas e assassinadas.
De setembro 2017, quando a CJTF assinou um plano de ação empenhando-se a aplicar ações para pôr fim e prevenir o recrutamento e uso de crianças, 1.727 crianças e jovens foram libertadas. Desde essa altura a CJTF não fez novos recrutamentos.
Programas de reintegração das crianças
As crianças e jovens libertados ontem receberam apoio através de programas de reintegração de forma a serem integradas na vida civil, a encontrarem novas formas de oportunidade para o seu desenvolvimento e contribuir para trazer uma paz duradoura à Nigéria, na qualidade de cidadãos produtivos para o próprio País.
Sem este suporte, muitas crianças libertadas de grupos armados lutam para se adaptarem à vida civil, porque muitos não têm nem instrução nem competências profissionais.
Lutar pelas crianças e sua total libertação
O representante da UNICEF na Nigéria, Mohamed Fall, disse que não era possível renunciar a lutar pelas crianças e a sua total libertação, até que não haja criança alguma nas filas dos grupos armados na Nigéria.
Desde 2012, os grupos armados não estatais do nordeste da Nigéria recrutaram e usaram crianças como combatentes e outras não, violaram e forçado raparigas a casar entre outras graves violações dos direitos das crianças. Muitas destas raparigas engravidaram e deram à luz sem as mínimas condições, assistência nem atenção.
Trabalho da UNICEF e autoridades estatais
A UNICEF continua a trabalhar com as autoridades estatais para implementar o programa de reintegração de todas estas crianças e jovens que estiveram envolvidos nos grupos armados e nos conflitos em curso. Ao menos 9.800 pessoas precedentemente associadas a grupos armados, assim como crianças vulneráveis, tiveram acesso a estes serviços de apoio entre 2017 e 2018.
De referir que a CJTF é um grupo armado local, formado em 2013, com objetivo de proteger a comunidade de ataques, e ajuda as forças de segurança nigerianas a combater as insurreições no nordeste da Nigéria.
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