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Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

Dados oficiais do Ministério angolano da Saúde (MINSA) indicam que, em  2018,   foram registados mais de 2,5 milhões de casos de malária e três mil 364 mortes.

A doença para além de ser a principal causa de morte em Angola é também uma das principais causas do baixo peso ao nascer, anemia em mulheres grávidas e da mortalidade relacionada ao parto e pós-parto.

2030 meta para eliminar a malária no País

O responsável, que falava por ocasião do Dia Mundial de Combate à Malária, assinalado nesta quinta-feira realçou que esta patologia representa ainda cerca de 35% da demanda de cuidados curativos e 25% da mortalidade materna e apontou 2030 como a meta do Governo angolano para eliminar a malária no País.

Melhorar saneamento e abastecimento de água potável

E o chefe do departamento de controlo de doenças da Direcção Nacional de Saúde Pública, Peliganga Baião, falou na necessidade urgente de se melhorar as intervenções no domínio do saneamento, abastecimento de água potável e da educação para a saúde.

Mais de 40 mil mortos de malária em três anos

Já o representante da Organização Mundial da Saúde em Angola, Hernando Agudelo, quer ver as zonas mais desenvolvidas do País, como Luanda, livres da malária, que só nos últimos três anos provocou a morte de mais de 40.000 pessoas no país.

O Dia Mundial de Combate à Malária foi instituído em 2007, durante uma sessão da assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS). Este ano, a efeméride tem como lema “Zero Malária começa comigo”, reconhecendo o papel que se pode e deve desempenhar para o fim da doença.