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Presidente de Ѵçܱ Filipe Nyusi e Papa Francisco Presidente de Ѵçܱ Filipe Nyusi e Papa Francisco 

Ѵçܱ: Sociedade civil reflecte sobre paz, 27 anos após o Acordo de Roma

Neste ano 2019, os moçambicanos pedem uma paz efectiva e duradoura no País, este pedido vem da Igreja, dos políticos e da sociedade civil moçambicana. O pedido de uma paz efectiva enquadra-se na celebração, neste ano, dos 27 anos da Assinatura do Acordo Geral de Paz, na Cidade de Roma, em 1992.

Hermínio José – Maputo, Moçambique

O Acordo Geral de Paz veio pôr termo guerra civil de 16 anos, que opunha as forças governamentais e os homens armados da Renamo, o maior partido da oposição no País.

Volvidos 27 anos dos acordos de Roma, teve lugar na capital do País, nesta segunda-feira (07), uma reflexão sobre a paz, promovida por Organizações da Sociedade Civil Moçambicana.

Segundo Pinto Gomes, da comissão organizadora, o evento tinha como objectivo promover uma reflexão sobre os 27 anos de paz, vicissitudes, experiências e desafios.

"A paz não se resume apenas no calar das armas"

Por seu turno, cidadãos ouvidos pelo Pope em Maputo, afirmam que a paz está ameaçada no P aís. A paz não se resume apenas no calar das armas. Enquanto continuarem os ataques e mortes em Cabo Delgado, não haverá paz efectiva em Moçambique.

Acordo marcado por atropelos

Para o Arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio, os Acordos de Roma, 27 anos depois, foram marcados por vários atropelos. E os moçambicanos   mostram uma aversão a tudo que é política, pois sentem-se enganados pelos governantes.

Arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio, falando ao Pope na capital moçambicna, à margem de uma reflexão sobre os 27 anos da Assinatura do Acordo Geral de Paz, em Roma, o qual pôs fim à guerra civil dos 16 anos no País.

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07 janeiro 2019, 14:53