A ?frica precisa de mais din?mica e visibilidade editorial
Dulce Araujo - Cidade do Vaticano
A Casa Editora cabo-verdiana, ¡°Rosa de Porcelana¡± regida por Filinto Elísio e Márcia Souto, tem entre as suas numerosas actividades, a organização do Festival de Literatura-Mundo do Sal. A 3ª edição, a ter lugar em Junho de 2019, já está em andamento e contará, entre os convidados, com um representante da Feira do Livro de Frankfurt.
¡°Rosa de Porcelana¡± na Feira de Frankfurt 2018
A relação entre as duas partes nasce da participação de ¡°Rosa de Porcelana¡± nessa prestigiosa Feira em Setembro deste ano. Pela primeira vez, Cabo Verde esteve presente enquanto país nessa feira (através da ¡°Rosa de Porcelana¡±) ao lado de Angola, entre outros países africanos. Ao todo uma vintena. Presente esteve também a APNET (African Publisher Network). Tratou-se, contudo, de uma presença exígua para um grande continente como a África, onde não faltam escritores.
África deve ocupar a sua parte do mercado livreiro mundial
Embora os editores africanos estejam cada vez mais a associar-se, há que fazer um caminho para poderem tirar partido das grandes oportunidades que representam feiras como a de Frankfurt e do grande negócio livreiro mundial. A África deve organizar-se para ocupar a sua quota parte desse mercado.
Filinto Elísio encoraja neste sentido e exprime o desejo de que, a exemplo da Francofonia, também os PALOP ou mesmo a CPLP se façam presentes conjuntamente em Feiras como a de Frankfurt.
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